A aposentadoria por idade é uma das mais solicitadas pelos trabalhadores. Diante disso, é necessário que fiquem atentos as mudanças na categoria trazidas com a Reforma da Previdência realizada em 2019.
Em 2022, a idade mínima para se aposentar por idade continua sendo de 65 anos para os homens. Porém, para as mulheres, a idade sofre um aumento de 6 meses com relação ao ano passado e, este ano, a idade mínima para elas é de 61 anos e 6 meses.
Para ambos os sexos, o tempo mínimo de contribuição é de 15 anos. Lembrando que nesse período a contribuição deve ter sido realizada a cada mês, isso porque, podem não ser consideradas as contribuições realizadas de forma irregular.
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Aposentadoria por idade antes e depois da reforma
Antes da reforma previdenciária, a aposentadoria por idade exigia 65 anos para homens e 60 anos para mulheres, além de tempo mínimo de 15 anos de carência. O cálculo era feito com base na média de contribuições desde junho de 1994, aplicando-se o coeficiente e o divisor mínimo.
Após a reforma, novas regras surgiram, especialmente para mulheres, que só podem se aposentar pela modalidade com a idade de 62 anos (a partir de 2023). Os homens permaneceram com a exigência de 65 anos.
Ademais, o tempo de contribuição continuou a ser de 15 anos para mulheres e, para os homens que entraram para a previdência social depois de novembro de 2019, passou a ser de 20 anos.
O cálculo da aposentadoria por idade também sofreu alterações, uma vez que não há mais a aplicação do divisor mínimo. Agora, a média ainda é feita em cima das contribuições realizadas desde julho de 1994, porém, com aplicação do coeficiente de 60% para até 15 anos de contribuição para mulheres e até 20 anos para os homens.
Também, soma-se 2% a cada ano que ultrapassar 15 para a mulher e 20 para os homens. Apesar do coeficiente ser menor, a exclusão do divisor mínimo pode beneficiar principalmente quem tem poucas contribuições depois de 1994 e mais contribuições antes desse ano.
O que verificar antes de solicitar aposentadoria por idade?
Como as outras, a modalidade possui as suas exigências, neste sentido, é importante que o trabalhador se atente aos seguintes detalhes:
- Checagem do CNIS para verificar se há tempo de trabalho que não registrado (extrato do INSS);
- Verificação do CNIS junto aos documentos (carteira de trabalho, guias de pagamentos, etc) e histórico que registram vínculos de trabalho;
- Calculo dos benefícios a que tem direito, de preferência com a ajuda de um advogado especialista em direito previdenciário;
- Avaliação de possíveis melhorias futuras e oportunidades que possam melhorar a aposentadoria;
- Preparação da documentação necessária;
- Realização do requerimento administrativo por escrito, chamando atenção para situações diferenciadas (como no caso de tempo especial, professores, pessoa com deficiência) ou pendências.
Documentação necessária para solicitar
- Carteira de Trabalho (todas as folhas);
- Documento de identidade com foto;
- Comprovante de residência;
- Carnê de contribuição;
- CTC/DTC (para quem trabalhou em serviço público);
- PPP;
- Documento de prova de atividade como segurado especial;
- Laudos médicos (caso necessite).