Economia

INSS revela os novos valores a partir de janeiro de 2022; veja como vai ficar

O benefício dos aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) terá um novo valor a partir de janeiro de 2022. Isso porque, o abono será reajustado conforme o novo salário mínimo.

Segundo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) o ano de 2021 pode ser encerrado com uma inflação de 10,04%. Sendo assim o valor do piso nacional será elevado para R$ 1.210,44 a partir do primeiro mês do próximo ano.

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Impacto no valor teto do INSS

A nova previsão do salário mínimo também altera o valor máximo que o INSS pode conceder aos seus segurados, podendo chegar a R$ 7.079,50 em 2022. Atualmente o valor é de apenas R$ 6.433,57.

O Governo Federal se baseia no INPC para determinar o valor do salário mínimo, de acordo com a inflação do ano anterior. Segundo alguns dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), a inflação pode subir para 11,08% ainda este ano.

O percentual traria uma série de mudanças no país, principalmente financeiras. Além dos benefícios do INSS, um novo piso nacional interfere no valor concedido pelo PIS/Pasep e pelo seguro desemprego, por exemplo.

Calendário do INSS para 2022

Mesmo que ainda não tenha um valor definido acerca do salário mínimo, o INSS já liberou o calendário oficial de pagamentos da autarquia. Atualmente 36 milhões de segurados recebem benefícios como aposentadoria, pensão, e outros benefícios previdenciários.

Veja o cronograma de 2022 a seguir:

Qual a idade mínima para se aposentar no INSS?

A aposentadoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é concedida ao cidadão quando já atingiu a terceira idade ou quando possui um bom tempo de contribuição junto a Previdência Social. Durante o processamento, o sujeito é chamado de segurado obrigatório ou facultativo.

São considerados segurados obrigatórios aqueles que trabalham com carteira assinada ou que possuem renda própria sujeita a desconto da contribuição. Já os segurados facultativos, são aqueles que não possuem renda fixa, como dona de casa, estudante e desempregado, por exemplo.

Para aqueles que quiserem começar a contribuir de forma facultativa, a idade mínima é de 16 anos. No entanto, é possível que cidadãos de 14 anos também passem a contribuir, mas desde que esteja sob contrato de menores aprendizes.

Os pagamentos da contribuição variam entre 5%, 11% ou 20% sobre o salário recebido pelo cidadão. Vale ressaltar que não há uma idade máxima para iniciar com as contribuições, todavia, quanto mais tarde começar os repasses, mais demorada será a concessão da aposentadoria.