INSS: Bancos já incluíram nova margem de empréstimo consignado; veja as condições

Os bancos tradicionais do país já estão oferecendo empréstimos consignados com a margem atualizada. Desde o fim de abril, o crédito consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)  já está com suas condições atualizadas.

Bancos como Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander e Banco do Brasil já possibilitam o aposentado e pensionista contratarem o empréstimo com margem ampliada e ter carência de 120 dias para efetuar o pagamento da primeira parcela. No entanto, os juros seguem sendo cobrados durante este período.

A contratação pode ser realizada pelo segurado através dos meios digitais do banco ou pelo caixa eletrônico. Vale salientar que não é recomendado que o beneficiário do INSS tome o crédito por telefone, pois pode se tornar vítima de um golpe. A indicação é que, os procedimentos sejam feitos no caixa eletrônico, podendo imprimir o comprovante com as condições da contratação do dinheiro.

Devido a pandemia decorrente da Covid-19, o Governo Federal sancionou um projeto que permitiu a ampliação da margem consignável de 35% para 40%. Esse percentual corresponde o quanto o aposentado e pensionista pode comprometer do seu benefício com o crédito consignado.

Dentre os bancos que já atualizaram suas condições para o empréstimo dessa modalidade, o Banco do Brasil é o que possui a menor taxa de juros mensais, a partir de 0,85%, seguindo do Santander, 0,9% e Itaú, 1,06%.

De acordo com os bancos, as taxas de juros mensais podem variar conforme o perfil do cliente. Caso já seja cliente da instituição financeira, os juros podem ser menores. A depender da relação com o banco, o segurado pode obter menos juros com a contratação.

“É importante o aposentado ou pensionista que pensa em pegar o consignado avaliar se realmente precisa desse crédito e qual vai ser a finalidade do recurso que vai receber. A decisão precisa ser tomada com muita cautela”, explica Cintia Senna, mestre em educação financeira.

A mestre ainda diz que, mesmo que o consignado tenha taxa atrativa, é necessário pensar que o aposentado e pensionista vão ficar sem parte do benefício por um logo tempo.

“O consignado tem uma taxa mais atrativa que as demais modalidades porque ele já tira o pagamento direto do salário desse aposentado e pensionista, mas ele precisa lembrar que vai ficar sem parte do salário por um determinado tempo”, completou.

Senna inclui algumas dicas em sua fala, como ler os contratos com calma antes de efetuar a operação. “O aposentado pode ficar alguns meses sem aquela parte da parcela para testar. Por exemplo, se uma pessoa que ganha R$ 1.000 comprometer 40% apenas com INSS, ela vai ficar com R$ 600 para viver”, calcula a educadora.

“Então antes de contratar o crédito, o cliente deve ver o quanto esse valor faria falta. Além disso, é importante olhar o contrato, analisar cláusulas e tirar todas as dúvidas que tem com a instituição financeira que prefere”, recomenda.

Por fim, vale ressaltar que a taxa máxima de juros do empréstimo é de 1,80% ao mês e pode ser dividida em 84 meses. O beneficiário pode fazer até nove contratos de empréstimo pessoal.

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