Os pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), referentes ao mês de março já começaram. Cerca de 37 milhões de pessoas receberão aposentadorias, pensões e auxílios nesta rodada.
De acordo com o calendário de repasses, os valores estão sendo depositados, inicialmente, para quem recebe o piso previdenciário. Após alguns dias, serão beneficiados aqueles que ganham um benefício maior.
Calendário de pagamentos do INSS – Março
O pagamento ocorre de acordo com o dígito final do Número do Benefício (NB), sem considerar o número após o hífen. Sendo assim, quem possui o número 123.456. 78 9-0, deve considerar o dígito 9 e não o 0.
Para quem recebe um salário mínimo:
- Número final do cartão de benefício 1: 27 de março;
- Número final do cartão de benefício 2: 28 de março;
- Número final do cartão de benefício 3: 29 de março;
- Número final do cartão de benefício 4: 30 de março;
- Número final do cartão de benefício 5: 31 de março;
- Número final do cartão de benefício 6: 03 de abril;
- Número final do cartão de benefício 7: 04 de abril;
- Número final do cartão de benefício 8: 05 de abril;
- Número final do cartão de benefício 9: 06 de abril;
- Número final do cartão de benefício 0: 10 de abril.
Para quem recebe acima de um salário mínimo:
- Número final do cartão de benefício 1 e 6: 03 de abril;
- Número final do cartão de benefício 2 e 7: 04 de abril;
- Número final do cartão de benefício 3 e 8: 05 de abril;
- Número final do cartão de benefício 4 e 9: 06 de abril;
- Número final do cartão de benefício 5 e 0: 10 de abril.
Valores dos benefícios do INSS
O menor valor que um beneficiário do INSS pode ganhar deve ser equivalente ao salário mínimo vigente, sendo de R$ 1.302 em 2023. O pagamento mínimo é chamado de piso previdenciário, enquanto o pagamento máximo é conhecido como teto previdenciário, sendo de R$ 7.507,49 em 2023.
A autarquia é responsável pelo pagamento de cerca de 37 milhões de aposentadorias, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-reclusão, BPC (Benefício de Prestação Continuada) e outros auxílios. Atualmente, quase 1,2 milhão de pessoas aguardam aprovação na fila de espera do instituto.
Consulta aos benefícios do INSS
O segurado poderá consultar informações sobre o salário extra das seguintes formas:
Site Meu INSS
- Acesse o portal Meu INSS pelo navegador;
- Clique em “Entrar com Gov.br”;
- Procure a opção “Extrato de Pagamento de Benefício”.
Aplicativo Meu INSS
- Instale o aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS;
- Faça login com os dados pessoais registrados na plataforma;
- Clique em “Entrar”;
- Selecione o botão “Extrato”.
Central de Atendimento 135
Também existe opção de consultar as informações pela central de atendimento do INSS, no número 135 (disponível de segunda a sábado, das 7 horas às 22 horas – sem cobrança de taxas).
Novo teto de juros do consignado ainda não foi definido
Mais uma vez, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fracassou em chegar a um acordo para aumentar o teto de juros do crédito consignado aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Após a reunião na última segunda-feira (27), o impasse entre os grupos envolvidos continuou. Neste sentido, ainda não houve um consenso entre o ministro da Previdência, Carlos Lupi, e os secretários executivos da Casa Civil, Miriam Belchior, e da Fazenda, Gabriel Galípolo.
Por esta razão, haverá uma nova reunião, prevista para esta terça-feira (28), entre integrantes do governo para decidir finalmente sobre o limite que pode ser praticado pelas instituições financeiras, antes da reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS).
Segundo informações, a Previdência Social defende o teto de juros o mais próximo dos atuais 1,7% ao mês, enquanto outros responsáveis do governo julgam ser necessário que a taxa chegue perto dos 2%. Lembrando que a crise começou após a redução da alíquota.
Embora tenha sido uma decisão do CNPS, não houve a participação ou consulta técnica do Ministério da Fazenda ou do Ministério da Casa Civil. Assim, enquanto há discussões sobre o novo limite de juros, os bancos reagem deixando de oferecer o empréstimo consignado.
A justificativa das instituições financeiras que já tiraram o serviço de seus catálogos é a mesma. O patamar fixado em 1,7% pelo CNPS inviabiliza a operação pois deixa a margem de lucro das instituições negativa. Dessa forma, é necessário que uma nova margem seja definida pelo governo.