A inflação no Brasil pode atingir 6,11% neste ano, é o que prevê os analistas do mercado financeiro.
A tendência é que a taxa de juros e o PIB (Produto Interno Bruto) caminhem no mesmo sentido.
- O PIB deve aumentar em 5,26% em 2021.
- Já a Selic – a taxa básica de juros da economia – deve subir para 6,63%.
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As projeções constam no boletim “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Banco Central (BC).
Os dados fazem parte de levantamento, realizado na semana passada, com 100 instituições financeiras.
Inflação no Brasil
As previsões para inflação estão cada dia mais acima da meta prevista saindo de 6,07% para 6,11%. Neste ano está já foi a 14ª alta seguida.
A meta para inflação neste ano é de 3,75%, porém é admitido 1,5% para mais ou menos. Assim, a inflação no Brasil pode ficar entre 2,25% e 5,25%.
Ou seja, os 6,11% previsto pelo mercado financeiro, se de fato se tornarem realidade no fim do ano, podem levar o Banco Central publicar uma carta aberta explicando porque a inflação no Brasil não atingiu a meta prevista.
Caberá ao presidente da instituição, Roberto Campos Neto, dar as devidas explicações caso o cenário não seja favorável ou mude até o final do ano.
A meta da inflação no Brasil é estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). E cabe ao Banco Central garantir que os índices ficarão dentro da meta.
Uma estratégia é diminuir e aumentar os juros.
PIB
O PIB também está em crescente expansão saindo da previsão de 5,18% para 5,26%. Esta foi a 12ª alta seguida do indicador.
O PIB mede todos os bens e serviços do Brasil. E é usada como indicador econômico, mas não é ideal quando se fala em crescimento da população como um todo.
Isso porque o indicador ignora diferenças socioeconômicas e sociais.
Em outras palavras, o PIB pode aumentar e a população não sentir de fato os resultados deste crescimento.