Após dezenas de servidores do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) solicitarem desligamento do órgão, diretor responsável pelo Enem, Anderson Soares Furtado Oliveira, pede ação rápida do Ministério da Educação (MEC) para gerir a crise na autarquia federal.
Cerca de 35 funcionários pediram demissão dos seus cargos devido à “fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima”. Além disso, eles alegaram ter passado por episódios de assédio moral no Inep.
O diretor de Avaliação da Educação Básica, área responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre outras avaliações, emitiu um ofício em apoio aos servidores que pediram demissão. No documento, Oliveira afirma:
“Ainda que não tenha havido aderência completa dessa diretoria na assinatura do ofício em tela, as adversidades que relatam são legítimas e devem receber atuação rápida e eficaz da alta gestão e do ministério a que se vincula o Inep”.
De acordo com ele, o Inep deve rever de maneira imediata o seu planejamento estratégico. A saída coletiva de dezenas de servidores seria indicativo de falhas da gestão do órgão.
Risco para a realização do Enem 2021
Em assembleia realizada na semana passada, antes do pedido de demissão conjunta, os servidores do Inep haviam indicado problemas de planejamento. Na ocasião eles afirmaram que a realização do Enem corria risco devido à “falta de comando técnico”.
Os desligamentos foram solicitados a poucos dias do Enem, que está previsto para os dias 21 e 28 de novembro. No entanto, o presidente do Inep, Danilo Dupas, afirmou na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (10), que a aplicação do exame está garantida.
Além disso, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, fez publicação em suas redes sociais confirmando a aplicação do exame.
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