IMPACTO: veja como a eleição de Trump nos EUA pode afetar o seu Bolsa Família

IMPACTO: veja como a eleição de Trump nos EUA pode afetar o seu Bolsa Família

Dentro do Palácio do Planalto já se sabe que a eleição de Trump vai ter impacto em programas como o Bolsa Família

Nos últimos dias, você certamente foi bombardeado com informações relativas ao processo eleitoral nos Estados Unidos. A maioria dos norte-americanos optou por recolocar Donald Trump no posto mais importante do país: o da presidência. Mas o que isso tem a ver com você?

Acredite, o resultado das eleições nos Estados Unidos tem capacidade de impactar diretamente a vida dos brasileiros mesmo a milhares de quilômetros dos norte-americanos. Esse impacto, aliás, pode ter efeito na população mais pobre, sobretudo aqueles que recebem benefícios sociais como o Bolsa Família, por exemplo.

Como eleição de Trump pode afetar o programa

Dentro do governo federal, existem duas alas que pensam economia de maneiras diferentes. Com a vitória de Trump, essas duas alas chegaram a um consenso de que o governo Lula precisa realizar mudanças econômicas importantes nos próximos dois anos se quiser ser reeleito, ou eleger um candidato, em 2026. Mas a maneira como essa mudança precisa ser feita gera divergência.

  • A primeira ala

A primeira ala do governo é capitaneada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Em entrevistas, ela vem afirmando que a vitória de Trump nos Estados Unidos mostraria que o governo precisa se aproximar dos mais pobres, e aplicar uma economia mas próxima dos vulneráveis.

Na prática, isso significaria que o poder executivo precisaria gastar mais com programas sociais como o Bolsa Família, por exemplo. Na avaliação da presidente, o governo Lula não pode aplicar cortes nesses programas como vem fazendo nos últimos meses.

Assim, ao menos na avaliação dessa ala do governo, o melhor a se fazer nesse momento é pegar a vitória de Trump para aumentar benefícios, e manter conquistas que são pagas aos trabalhadores, aposentados e pensionistas do INSS, e usuário de programas sociais.

A eleição de Trump é um sinal de alerta para o campo democrático no mundo todo. A polarização se mantém como uma realidade e temos de nos preparar para enfrentá-la também aqui no Brasil, onde a extrema direita já se assanha com o resultado”, disse a presidente do partido.

“Temos de fortalecer o campo da democracia em nosso país, mas principalmente dar respostas concretas às necessidade e expectativas do povo, que não cabem na receita neoliberal que o mercado quer impor ao governo e ao país”, completou Hoffmann.

  • A segunda ala 

Por outro lado, uma segunda ala do governo federal pensa diferente. Essa ala é capitaneada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Em entrevistas, ele afirma que acredita que a vitória de Trump mostra que o poder executivo precisa cuidar das finanças.

Ele avalia que o governo federal não pode sair gastando de qualquer maneira, e precisa respeitar as regras fiscais. Assim, ainda segundo o ministro, Lula poderia ter a casa arrumada e conseguir aplicar mudanças mais significativas inclusive na vida dos mais vulneráveis. 

“Temos que aguardar um pouquinho e cuidar da nossa casa, cuidar do Brasil, cuidar das finanças, cuidar da economia, para ser o menos afetado possível”, disse.

“Quando nós estávamos negociando as medidas com o Congresso Nacional, eu dizia, no final do ano passado, entre novembro e dezembro, que era preciso ter muita cautela interna, em virtude do que estava acontecendo no mundo, e tentando sensibilizar o Congresso sobre as dificuldades de 2024”, afirmou.

Nos últimos dias, você certamente foi bombardeado com informações relativas ao processo eleitoral nos Estados Unidos. A maioria dos norte-americanos optou por recolocar Donald trump no posto mais importante do país: o da presidência. Mas o que isso tem a ver com você? Acredite, o resultado das eleições nos Estados Unidos tem capacidade de impactar diretamente a vida dos brasileiros mesmo a milhões de quilômetros dos norte-americanos. Esse Impacto, Aliás, pode ter efeito na população mais pobre, sobretudo aqueles que recebem benefícios sociais como Bolsa Família, por exemplo o ponto Como eleição de Trump pode afetar o programa  dentro do governo federal, Existem duas alas  que pensam economia de maneiras diferentes. Com a vitória de trump, essas duas alas chegaram a um consenso de que o governo Lula precisa realizar mudanças econômicas importantes nos próximos dois anos se quiser ser eleito, ou eleger um candidato, em 2026. A primeira ala  A primeira aula do governo é capitaniada pela presidente do PT, glaise Hoff bom em entrevistas, ela vem afirmando que a vitória de trump nos Estados Unidos mostraria que o governo precisa se aproximar dos mais pobres, e realizaram a economia mas próxima dos vulneráveis.  na prática, isso significaria que o poder executivo precisaria gastar mais com programas sociais como Bolsa Família Viva por exemplo o ponto na avaliação dessa do Governo Federal,  Lula não pode aplicar cortes  nesses programas como vem fazendo nos últimos meses.  assim, ao menos na avaliação dessa ala do governo, o melhor se fazer nesse momento é pegar a vitória de trump para aumentar benefícios, e manter conquistas que são pagas aos trabalhadores, aposentados e pensionistas do INSS, e usuário de programas sociais. “A eleição de Trump é um sinal de alerta para o campo democrático no mundo todo. A polarização se mantém como uma realidade e temos de nos preparar para enfrentá-la também aqui no Brasil, onde a extrema direita já se assanha com o resultado”, disse a presidente do partido. “Temos de fortalecer o campo da democracia em nosso país, mas principalmente dar respostas concretas às necessidade e expectativas do povo, que não cabem na receita neoliberal que o mercado quer impor ao governo e ao país”, completou Hoffmann. A segunda ala   Por outro lado, uma segunda ala do governo federal pensa diferente. Essa ala é capitaniada pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Em entrevistas, ele afirma que acredita que a vitória de trump mostra que o poder executivo precisa cuidar das Finanças.  Ele avalia que o governo federal não pode sair gastando de qualquer maneira, e precisa respeitar as regras fiscais. Assim, ainda segundo Ministro o Lula poderia ter a casa arrumada e conseguir aplicar mudanças mais significativas inclusive na vida dos mais vulneráveis  "Temos que aguardar um pouquinho e cuidar da nossa casa, cuidar do Brasil, cuidar das finanças, cuidar da economia, para ser o menos afetado possível", disse. "Quando nós estávamos negociando as medidas com o Congresso Nacional, eu dizia, no final do ano passado, entre novembro e dezembro, que era preciso ter muita cautela interna, em virtude do que estava acontecendo no mundo, e tentando sensibilizar o Congresso sobre as dificuldades de 2024", afirmou. O Bolsa Família O bolsa família é o maior programa de transferência de renda do país. Não existe dentro do governo nenhuma estudo sobre a possibilidade de acabar com um programa. Mas existe uma ala do Poder Executivo e defende que o benefício tenha os gastos reduzidos.  Atualmente, o bolsa família atende pouco mais de 20 milhões de pessoas de todas as regiões do país. Estamos falando de cidadãos que possuem renda per capita de até 218 por mês bom os usuários recebem o patamar base de 600 por grupo familiar, mas esse valor pode ser elevado a depender da quantidade de benefícios internos e que cada cidadão tem direito.
Haddad e Gleisi pensam diferente do ponto de vista econômico. Imagem: Ministério da Fazenda

O Bolsa Família

O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do país. Não existe dentro do governo nenhum estudo sobre a possibilidade de acabar com o benefício. Mas existe uma ala do poder executivo que defende um benefício menor.

Atualmente, o Bolsa Família atende pouco mais de 20 milhões de pessoas de todas as regiões do país. Estamos falando de cidadãos que possuem renda per capita de até R$ 218 por mês. Os usuários recebem um patamar base de R$ 600 por grupo familiar, mas esse valor pode ser elevado a depender da quantidade de benefícios internos a que cada cidadão tem direito.

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