História: Entenda o Apartheid e o racismo institucionalizado na África do Sul

Para ajudar em seus estudos traçamos um panorama geral sobre o conceito e o contexto no qual se envolveu o Apartheid

O Apartheid marcou a história da África de Sul, assim como do mundo todo. A partir desse triste ‘evento’ se iniciaram inúmeros movimentos contra o racismo.

Portanto, além de ser um tema histórico, traz elementos extremamente atuais e que devem fazer parte do debate social. Desse modo, por sua importância, pode constar em questões de vestibulares e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Para ajudar em seus estudos traçamos um panorama geral sobre o conceito e o contexto no qual se envolveu o Apartheid. Conheça.

O que foi o Apartheid?

O Apartheid se caracteriza por uma política racial implementada na África do Sul em 1948. Dentro do regime, somente pessoas brancas que eram minoria, tinham direito ao voto.

Oficializado logo após a ascensão do NNP – Novo Partido Nacional ao poder, tal política determinada que os negros não tinham direito a voto. Além disso, estavam proibidos de obter terras em boa parte do país.

Em decorrência disso, havia a obrigatoriedade da população negra viver somente em zonas segregadas. Ademais, também existia a proibição de casamentos e relações sexuais entre raças diferentes.

Contexto histórico

A oposição contra o Apartheid teve grande movimentação na década de 50. À época, o CNA (Congresso Nacional Africano) impulsionou a desobediência civil.

Já nos anos 60, a polícia matou mais de 60 negros que estavam se manifestando contra o Regime. O ato ficou conhecido como o Massacre de Sharpeville.

Depois disso, uma onda de protestos foi desencadeada em diversas partes do mundo. Com isso, a CNA foi considerada ilegal e seu líder, Nelson Mandela preso e condenado à prisão perpétua.

Já nos anos 80, o domínio branco na África do Sul entra em crise. Fazendo explodir diversas manifestações contra o Apartheid.

Na época, a ONU – Organização das Nações Unidas tentou pôr fim ao Apartheid, porém o então presidente Pieter Willem Botha manteve as principais regras do regime racista.

Já em 1989, Frederick de Klerk assume a presidência e promove diversas mudanças, dentre elas:

  • Legalidade do CNA
  • Libertação de Nelson Mandela
  • Revogação de leis raciais

Fim do Apartheid

Além disso, em 1992, em um plebiscito só para brancos, 69% dos eleitores brancos votaram pelo fim do regime Apartheid.

Logo após, em 1993 Nelson Mandela e Klerk ganham o Prêmio Nobel da Paz. Um ano mais tarde, em 1994, Mandela se elege presidente da África do Sul.

Ademais, ocorre a aprovação da Lei de Direitos Sobre a Terra, ressarcindo propriedades aos negros atingidos por uma Lei anterior, a qual concedia 87% do território para os brancos.

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