A Revolta dos 18 do Forte: aquilo que pode ser cobrado nas suas provas
A Revolta dos 18 do Forte, conhecida também como Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, foi uma importante revolta na história do Brasil.
O assunto é abordado com frequência por questões de história do Brasil, principalmente nos mais variados concursos públicos, vestibulares e na prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa forma, para que você consiga se preparar da melhor forma possível, o artigo de hoje separou um resumo com aquilo que você precisa saber sobre a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Confira!
A Revolta dos 18 do Forte: definição
A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, conhecida também simplesmente como Revolta dos 18 do Forte, foi o primeiro movimento tenentista que aconteceu no Brasil.
A revolta tinha como principal intuito combater a República Velha e criar uma nova forma de governo.
A Revolta dos 18 do Forte de: antecedentes
Em 1921, durante o processo eleitoral, o jornal Correio da Manhã publicou cartas do candidato Artur Bernardes, de Minas Gerais, com ofensas ao Marechal Hermes da Fonseca, ex-presidente. Artur negou a autoria das cartas, mas os militares se sentiram ofendidos com os insultos.
No dia 1 de março de 1922, Artur Bernardes venceu as eleições e, com isso, os militares ficaram insatisfeitos e promoveram diversas manifestações. Sendo assim, o exército foi chamado para combater os rebeldes em todos os estados brasileiros. A repressão levou parte dos militares, principalmente aqueles de baixa patente, à realizarem uma série de ações planejando a Revolta dos 18 do Forte.
A Revolta dos 18 do Forte: características
A preparação da revolta foi consolidada em 4 de julho de 1922, véspera do dia do evento. Os principais líderes da revolta eram Euclides Hermes da Fonseca e Siqueira Campos. Inicialmente, a revolta ocorreria com a participação dos militares do Rio de Janeiro e de outros estados. No entanto, o governo descobriu a intenção dos revoltosos e reprimiu o movimento antes do seu início em outros estados. Assim, ele acontece somente no Forte de Copacabana.
A Revolta dos 18 do Forte: consequências
Em 5 de julho do mesmo ano, o governo bombardeou o Forte. Na sequência, o ministro da guerra fez uma ligação para Siqueira Campos e Euclides Hermes da Fonseca pedindo que os militares se rendessem. No forte se encontravam reunidos 301 militares e 272 se renderam.
Euclides saiu do forte para negociar e foi preso. Assim, o plano inicial, o de bombardear a cidade mudou: os militares decidiram sair marchando pela avenida Atlântica e muitos membros abandonam a revolta: somente 18 restaram.
O movimento não foi bem sucedido.