História do Brasil: as Capitanias Hereditárias - Notícias Concursos

História do Brasil: as Capitanias Hereditárias

Um resumo completo sobre esse assunto

Capitanias Hereditárias: resumo para ENEM e vestibulares

As Capitanias Hereditárias foram usadas em um momento específico da história do Brasil. Elas foram de fundamental importância para a primeira organização política brasileira.

É fundamental que você domine as principais características desse assunto para garantir um bom desempenho nas provas, já que esse tema pode aparecer com certas frequências, principalmente na prova do ENEM e também nos vestibulares.

Para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo tudo aquilo que você precisa saber sobre as Capitanias Hereditárias. Vamos conferir!

As Capitanias Hereditárias: introdução

Sistema administrativo usado durante o Brasil Colônia, as Capitanias Hereditárias foram implementadas em 1534. Na ocasião, o território brasileiro foi dividido e distribuído aos nobres portugueses.

O objetivo da criação das capitanias era garantir a povoação e administração da colônia, sem ter o risco de perder o território para outros países. O comando de cada região era passado de pai para filho e, por isso, o nome de hereditárias. 

Capitanias Hereditária: divisão

O objetivo principal da divisão em capitanias pelos colonizadores portugueses era povoar e administrar a terra, evitando ataques e invasões de estrangeiros.

Ao todo foram criadas 15 capitanias no Brasil, com 12 donatários: 

  • Capitania do Maranhão — João de Barros e Aires da Cunha e Fernando Álvares de Andrade 
  • Capitania do Ceará — Antônio Cardoso de Barros 
  • Capitania do Rio Grande — João de Barros e Aires da Cunha 
  • Capitania de Itamaracá — Pero Lopes de Sousa 
  • Capitania de Pernambuco — Duarte Coelho Pereira 
  • Capitania da Baía de Todos os Santos — Francisco Pereira Coutinho 
  • Capitania de Ilhéus — Jorge de Figueiredo Correia 
  • Capitania de Porto Seguro — Pero do Campo Tourinho 
  • Capitania do Espírito Santo — Vasco Fernandes Coutinho 
  • Capitania de São Tomé — Pero de Góis da Silveira 
  • Capitania de São Vicente — Martim Afonso de Sousa 
  • Capitania de Santo Amaro — Pero Lopes de Sousa 
  • Capitania de Santana — Pero Lopes de Sousa 

Os donatários tinham a obrigação de povoar, proteger, administrar, desenvolver a economia e fundar vilas em cada território. Além disso, eram permitidas a escravização indígena, cobrança de tributos, doação de lotes não cultivados e exploração da região. 

Capitanias Hereditária: o fracasso do sistema

As Capitanias Hereditárias duraram 16 anos. O fracasso do sistema aconteceu devido à falta de recursos para administração local. Após o fim do sistema de capitanias, foi criado o Governo Geral. 

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