Guedes propõe privatização do Caixa Tem

Apoiador assumido de privatizações, o ministro Paulo Guedes propôs que o Caixa Tem poderia ser vendido e estaria avaliado em  R$ 100 bilhões. O ministro também defende que isso poderia ser benéfico para a população.

“A Caixa Econômica Federal tem hoje lá dentro um banco que vale uns R$ 100 bilhões. Isso foi criado no nosso governo no atropelo da pandemia”, disse Guedes em evento do Tribunal Superior Eleitoral.

Sem explicar como seria feita a privatização do Caixa Tem, o ministro disse que o dinheiro da privatização poderia servir para acolher os mais pobres. “Amanhã, em um grande programa de transferência de renda e riqueza para os brasileiros mais frágeis, nós podemos privatizar e distribuir esses recursos”, disse na ocasião.

Ele também ressaltou que o Brasil tem potencial para atuar com transferência de renda. “O Brasil tem muitos recursos que, com essa dimensão digital, nós vamos começar a administrar muito melhor e realmente transformar esses recursos públicos em transferência de renda, oportunidade de redução de desigualdade social. Temos uma visão de futuro bastante otimista a respeito do país. Não nos abatemos. Nós surpreendemos o mundo com a resiliência e o vigor da nossa democracia. Os diversos poderes colaborando entre si e dando uma resposta surpreendente para o mundo”, disse.

Guedes, no entanto, não explicou como os valores seriam distribuídos e nem deu detalhes de como funcionaria a privatização ou prazos para ideia sair do papel. As informações são do portal Uol.

Em uma entrevista para o Jornal Estado de São Paulo, Guedes falou do “fogo amigo”, avaliando que faltou apoio do presidente Jair Bolsonaro para agenda liberal.

Caixa Tem

Lançado em 2020, o aplicativo Caixa Tem tinha como propósito inicial atender os beneficiários do novo programa social: o Auxílio Brasil. Por meio dele, é possível fazer transferências, saques e até Pix.

De um aplicativo de emergência e de rápida necessidade de lançamento no seu início, o aplicativo vem se modernizando e é possível até solicitar um cartão de crédito, a aprovação depende da análise do perfil de cada solicitante. Já 100 milhões de pessoas ativas, o que equivale a quase metade da população.

Declaração parecida já fez o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que afirmou que abriria o capital do banco, por enquanto nada saiu do papel.

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