Guedes defende salário maior para Bolsonaro

O salário atual do presidente é de cerca de R$ 31 mil, além de cartão corporativo e outras regalias

Paulo Guedes, ministro da Economia, defendeu que Jair Bolsonaro, presidente da República, tenha um salário muito maior do que recebe hoje. Atualmente, Bolsonaro tem salário de cerca de R$ 31 mil por mês. Além do palácio, comida, helicóptero e cartão corporativo sem discriminação dos gastos para os brasileiros por “segurança nacional”.

“A Presidência da República, o Supremo, evidente que eles têm que receber muito mais do que recebem hoje. Pela responsabilidade do cargo, pelo peso das atribuições, pelo mérito em si para poder chegar a uma posição dessas”, defendeu Guedes.

Para Guedes, esse aumento de salário seria “meritocracia”. Ele defende que haja diferença salarial entre o ingresso e topo da carreira do funcionalismo público, pois, segundo ele, atualmente a diferença é pequena, quase “socialista”.

Guedes afirmou que acha um “absurdo” que os salários da “alta administração” do Brasil sejam tão “baixos”. “Eu acho um absurdo os salários da alta administração brasileira, acho que são muito baixos. Muita gente preocupada com o teto, a minha preocupação é ao contrário. Para preservar pessoas de qualidade no serviço público, como tenho visto aqui em Brasília”, afirmou.

Há pouco mais de uma semana, Bolsonaro reduziu a proposta de aumento do salário mínimo para os brasileiros. Já na quinta-feira passada (03), o governo federal entregou para o Congresso Nacional o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa.

A reforma administrativa propõe acabar com a estabilidade de novos servidores e extingue promoções automáticas e benefícios. O Ministério da Economia considera essas coisas privilégios. Apesar disso, a reforma administrativa não mexe em regras de membros do Ministério Público, militares, magistrados e parlamentares. Essas categorias que não sofrem alteração no texto da reforma estão entre as com remuneração e benefícios mais altos no serviço público.

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