GRANDE PRESENTE para quem recebe até R$2.640 e precisa sair do ALUGUEL

O Minha Casa, Minha Vida é um programa habitacional do governo que começou em 2009 para ajudar famílias de baixa renda a terem sua casa própria. Em 2023, o programa voltou com novas regras, permitindo que mais pessoas participem. Agora, a ideia é entregar 2 milhões de casas até 2026. Sem dúvidas, uma excelente oportunidade para quem deseja sair do aluguel.

Antes, só podiam participar famílias que ganhassem até R$ 1.800 por mês. Agora, famílias que ganham até R$ 2.640 por mês podem se enquadrar na Faixa 1. O programa permite a compra de casas prontas ou na planta. Tanto em áreas urbanas como rurais, o valor máximo do imóvel é de R$ 264 mil.

Por ser um programa social, os participantes precisam se enquadrar no que é determinado sobre a renda familiar. Isso ainda deixa dúvidas para àqueles que desejam aderir ao programa. Listamos aqui os principais pontos envolvendo a renda da família, e como cada grupo deve proceder para conquistar a casa própria. Vamos lá!

É necessário comprovar renda mínima para financiar um imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida?

Não existe uma renda mínima para entrar no Minha Casa, Minha Vida. Porém, é importante lembrar que, como em qualquer financiamento, as parcelas não devem comprometer mais do que 30% de sua renda mensal.

O Minha Casa, Minha Vida é destinado para famílias em áreas urbanas que possuam renda mensal de até R$ 8 mil, divididos nas faixas:

  • Faixa Urbano 1: renda bruta familiar mensal até R$ 2.640;
  • Faixa Urbano 2: renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil;
  • Faixa Urbano 3: renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a até R$ 8 mil.

Em 2023, 50% das unidades do programa serão destinadas para famílias da Faixa 1.

Para áreas rurais, o valor de renda bruta anual é de até R$ 96 mil, seguindo as faixas:

  • Faixa Rural 1: renda bruta familiar anual até R$ 31.680;
  • Faixa Rural 2: renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil;
  • Faixa Rural 3: renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.

O que é considerado “renda” para fins de participação no programa?

A renda familiar, como o nome indica, é a soma dos ganhos mensais de cada membro de uma família. 

Portanto, em uma família em que o homem ganha R$ 2.000 e a mulher ganha R$ 2.000, a renda familiar é de R$ 4.000. O programa não considera benefícios temporários, assistenciais ou previdenciários como parte da renda, como auxílio-doença, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BCP) e Bolsa Família

O que é renda bruta?

A renda bruta, por sua vez, é o valor dos seus ganhos antes dos descontos de impostos, INSS, entre outros. No caso de pessoas com carteira assinada, é o valor que aparece no holerite, além de rendas extras, como 13º salário, férias e participações nos lucros.

Passos para participar do Minha Casa, Minha Vida

Agora que você verificou se está dentro dos critérios de renda para o Minha Casa, Minha Vida, você precisa:

  • Conferir em qual das faixas de renda você se enquadra;
  • Reunir os documentos necessários;
  • Se você estiver na Faixa 1, deve contatar a prefeitura de sua cidade;
  • Caso você se encaixe na Faixa 2 ou 3, deve seguir o passo a passo para simular o seu financiamento no site da Caixa.

Confira a seguir mais informações sobre a documentação necessária.

Lista dos documentos necessários

Se você se enquadra nos perfis acima e pode financiar através do Minha Casa, Minha Vida, é necessário separar alguns documentos, como:

Seus documentos pessoais (para todas as faixas)

  • Documento de identidade; 
  • CPF;
  • Comprovante de residência atualizado; 
  • Comprovante de renda, e;
  • Comprovante de estado civil; 
  • Declaração de imposto de renda.

Para quem está na Faixa 2 e 3, também é necessário reunir os documentos do imóvel nas seguintes situações:

Os documentos do imóvel quando já construído

  • Escritura definitiva ou contrato de compra e venda;
  • Certidão de débitos municipais, estaduais e federais (como IPTU, IPVA e INSS), e ;
  • Matrícula do imóvel atualizada.

Os documentos do imóvel quando na planta

  • Alvará de construção, 
  • Comprovante de aprovação do projeto, 
  • Matrícula da obra atualizada, 
  • Memorial descritivo, 
  • Comprovante de pagamento de taxas e impostos municipais, e; 
  • Anotação de responsabilidade técnica (ART).

Faixa 1: Cadastro no Minha Casa, Minha Vida

Para quem está na Faixa 1 do programa, é necessário fazer um cadastro na prefeitura da cidade onde você reside.

Após a inscrição, os dados serão validados pela Caixa e as famílias aprovadas poderão participar de um sorteio para conseguir o imóvel.

A família será notificada sobre a data e demais informações necessárias para a assinatura do contrato de compra e venda do imóvel.

Faixas 2 e 3: Cadastro no Minha Casa, Minha Vida

Para famílias das faixas 2 e 3, por sua vez, é necessário escolher a unidade em que deseja morar e fazer uma simulação pelo site da Caixa para saber detalhes sobre prazos e condições. Nesse momento, será necessário já ter algumas informações do imóvel, que pode ser dadas pela construtora.

Escolhendo a forma de financiamento, é hora de reunir os documentos e entregá-los em uma agência Caixa ou no correspondente Caixa Aqui, que irá analisar a documentação. Com tudo validado, a família assina o contrato de financiamento.

Quais são as taxas de juros cobradas no Minha Casa Minha Vida?

As taxas de juros do financiamento são calculadas de acordo com a faixa de renda familiar, e o prazo máximo do financiamento imobiliário é de 35 anos. Veja os valores válidos até o final de junho de 2023.

As taxas de juros ao financiar um imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida são:

  • Renda mensal bruta de até R$ 2.400: juros de 4,75% ao ano, e, para cotistas do FGTS, 4,25% ao ano.
  • Renda bruta de R$ 2.400,01 a R$ 3.000: juros de até 5,25% e, para cotistas do FGTS, 4,75% ao ano.
  • Renda bruta de R$ 3.000,01 até R$ 3.700: juros de até 6% e, para cotistas do FGTS, 5,50% ao ano.
  • Renda bruta de R$ 3.700,01 até R$ 4.400: juros de até 7% e, para cotistas do FGTS, 6,5% ao ano.
  • Renda bruta de R$ 4.400,01 até R$ 8.000: juros de 7,66% e, para cotistas do FGTS, 7,16% ao ano.

No caso de cotistas do FGTS, é necessário comprovar pelo menos 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS. 

O programa também prevê a concessão de subsidio de até R$ 47.500,00 no valor financiado, dependo da avaliação de fatores sociais, renda, capacidade de pagamento e especificidades da população de cada região.

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