GRANDE notícia para quem depende da CESTA BÁSICA no Brasil

GRANDE notícia para quem depende da CESTA BÁSICA no Brasil

Preço da batata, do óleo de soja e do tomate recuou na maioria das capitais pesquisadas pelo Dieese em fevereiro; pão francês e feijão subiram

Os brasileiros conseguiram encontrar preços mais acessíveis nos supermercados do país em fevereiro. Isso porque a cesta básica ficou mais barata em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no mês passado.

O resultado positivo em fevereiro aconteceu devido à redução dos preços de itens importantes na mesa do brasileiro, que puxou para baixo o valor da cesta básica em vários locais do país.

Em resumo, o principal destaque no mês passado foi a batata, cujo preço caiu em todas as capitais do Centro-Sul, onde ocorre coleta dos valores do tubérculo. As quedas variaram entre 6,30%, em São Paulo, e 22,50%, em Curitiba. A propósito, o aumento da oferta do tubérculo reduziu os preços no varejo, segundo o Dieese.

Por outro lado, ao considerar a variação acumulada nos últimos 12 meses, o resultado ficou diferente, com o valor da batata subindo em sete das dez capitais pesquisadas, destacando-se São Paulo (+32,86%).

Já entre as três capitais que registraram queda no preço da batata, o destaque foi Vitória, onde o preço caiu 12,21%.

Óleo soja e tomate também ficam mais baratos

Outro item que também é muito utilizado pelos brasileiros e que ficou mais barato em fevereiro foi o óleo de soja.

Em síntese, os preços do item caíram em 15 das 17 capitais. Aliás, os recuos mais importantes vieram do Rio de Janeiro (-6,46%) e de Porto Alegre (-6,05%). Em contrapartida, o valor subiu 0,50% em Belém, enquanto se manteve estável em João Pessoa.

A saber, a queda mensal ocorreu devido ao volume expressivo de exportações da batata. Ao mesmo tempo, os altos preços do tubérculo no varejo nacional vem inibindo o consumo do item.

Na base anual, o preço do óleo de soja caiu em 11 cidades no acumulado dos últimos 12 meses até fevereiro. As taxas variaram entre -0,56%, em Vitória, e -10,60%, em Campo Grande. Por sua vez, as altas mais expressivas no período vieram de Belém (+5,73%) e João Pessoa (+3,77%).

Em fevereiro, o preço do tomate recuou em 13 dos 17 locais pesquisados, com destaque para Florianópolis (-21,82%), Campo Grande (-18,63%) e Porto Alegre (-18,48%). Os únicos avanços foram registrados em m João Pessoa (6,75%), Salvador (5,30%), Belém (1,27%) e Natal (0,36%).

No acumulado dos últimos 12 meses, o tomate ficou mais caro em sete capitais, destacando-se Belém (18,34%) e Brasília (12.87%). Entre as dez capitais que tiveram reduções, a mais expressiva foi observada Vitória (-16,97%).

Em suma, “os produtos colhidos na safra de verão abasteceram o mercado e reduziram o preço no varejo”, informou o Dieese.

Pão francês encarece cesta básica

Embora muitos itens tenham apresentado redução em seus preços, outros ficaram mais caros e limitaram a queda no valor da cesta básica em fevereiro.

Um destes itens foi o pão francês, que ficou mais caro em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. Os destaques em fevereiro ficaram com Porto Alegre (3,46%) e João Pessoa (1,01%), que registraram as maiores altas do país.

Por outro lado, o preço do pão francês recuou em Aracaju (-1,10%), Curitiba (-0,83%) e Brasília (-0,06%). Já em Belém, não houve alteração nos valores, que se mantiveram estáveis em relação a janeiro.

No acumulado dos últimos 12 meses, todas as 17 capitais registraram encarecimento do pão francês. As taxas oscilaram entre 12,61%, em João Pessoa, e 27,40%, em Recife.

Em resumo, isso aconteceu por causa da necessidade de importação de trigo e da desvalorização cambial. Tudo isso encareceu os preços do pão francês no varejo do país.

O Dieese explicou que a redução da oferta da mandioca e o aumento das chuvas nas regiões produtoras pressionaram os preços do item no mês passado.

Feijão também fica mais caro em fevereiro

Outro item que também ficou mais caro na maioria dos locais pesquisados foi o feijão. Vale destacar que o Dieese faz um levantamento de tipos específicos da leguminosa, a partir do seu uso nas diferentes regiões do país.

Um dos tipos pesquisados é o feijão tipo preto. Nesse caso, o Dieese recolhe os seus preços na região Sul e em Vitória e no Rio de Janeiro. Em fevereiro, o preço do item subiu em todos os locais pesquisados, com as altas oscilando entre 1,12%, no Rio de Janeiro, e 4,15%, em Porto Alegre.

Embora tenha avançado no mês, o item ficou mais barato em todos os locais pesquisados no acumulado dos últimos 12 meses até fevereiro, com destaque para Vitória (-5,11%), que teve o maior recuo no período.

Por sua vez, o feijão carioquinha, tem seus preços coletados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além de Belo Horizonte e São Paulo. Em fevereiro, o item ficou mais barato em cinco das 12 capitais, com taxas que variaram entre -2,15%, em Belo Horizonte, e -0,10%, em Fortaleza.

Entre os avanços, os mais expressivos vieram de Natal (3,98%), Campo Grande (2,82%) e São Paulo (1,29%). No acumulado dos últimos 12 meses, o item ficou mais caro em todos os locais pesquisados, com taxas que oscilaram entre 18,85%, em Fortaleza, e 47,56%, em Goiânia.

Entre os avanços, os mais expressivos vieram de Natal (3,98%), Campo Grande (2,82%) e São Paulo (1,29%). No acumulado dos últimos 12 meses, o item ficou mais caro em todos os locais pesquisados, com taxas entre 18,85%, em Fortaleza, e 47,56%, em Goiânia.

Em síntese, houve redução dos estoques do produtores, que esperam por algum aumento no preço do grão. Ao mesmo tempo, a demanda está reduzida, mas os preços subiram devido ao recesso de Carnaval.

Por fim, as capitais pesquisadas são: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

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