Governo pretende liberar programa que substitui auxílio emergencial e Bolsa Família
O Ministério da Cidadania está estudando liberar um novo programa social que deve substituir o auxílio emergencial e o Bolsa Família. Entre os detalhes discutidos, há possibilidade desse benefício ter um valor maior que ambos os auxílios atuais.
Os parlamentares defendem que o novo projeto deve começar a partir de agosto, segundo o senador Fernando Bezerra. Além de substituir outros programas, a nova medida em estudo deve alcançar mais cidadãos brasileiros.
Novo programa social
O projeto está em fase de desenvolvimento com a equipe da Cidadania e, de acordo com informações, a expectativa é que até julho o texto esteja finalizado para ser iniciado em agosto, após o fim do auxílio emergencial.
Em relação ao valor mensal para distribuição, será em média uma quantia superior a paga pelo BF (R$ 192) podendo ultrapassar também o valor médio do auxílio emergencial (R$ 250).
A viabilidade do novo programa está sob responsabilidade do Ministério da Cidadania, que já gerencia o Bolsa Família, bem como o auxílio emergencial. Dessa forma, basta o orçamento destinado ao BF ser transferido para o novo projeto. Portanto, não traria novas dívidas ao cofre público.
No mais, como cerca de 10 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família estão recebendo os valores do auxílio emergencial, atualmente, a quantia que seria destinada para o pagamento dos segurados do Bolsa Família está disponível como reserva.
Viabilização do BIP
O Governo Federal pretende criar um Bônus de Inclusão Produtiva (BIP), que se refere a um novo programa social para lançamento. Em síntese, este benefício seria destinado para trabalhadores informais e jovens que não estudam e nem trabalham.
Além disso, o programa disponibilizará vagas de emprego aos integrantes que participarem dos cursos profissionalizantes a distância.
No dia 28 de abril, ministro da Economia, Paulo Guedes, retornou com esse assunto quando disse que o Governo pretende lançar o programa. Ele ainda disse, que a intenção é ajudar aproximadamente 40 milhões de cidadãos, entre trabalhadores informais e os demais que recebem o auxílio emergencial.