O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) tomou uma importante decisão nesta terça-feira, 20 de junho, ao ampliar o valor máximo do imóvel no Minha Casa, Minha Vida. Com essa decisão, o limite do valor do imóvel foi aumentado de R$ 264 mil para R$ 350 mil.
Contudo, vale ressaltar que o Minha Casa, Minha Vida oferece outras faixas de renda e modalidades de apoio, adaptando-se às necessidades e possibilidades de diferentes grupos da sociedade. Essa diversificação busca atender tanto famílias de baixa renda como aquelas que se encontram em faixas intermediárias.
Para que você saiba tudo sobre essa novidade, bem como, outras modificações implementadas no programas, além de especificações de participação, organizamos esse texto. Portanto, continue a leitura com a gente.
Aumento do valor máximo do imóvel no Minha Casa, Minha Vida
Antes de tudo, é importante ressaltar quais são as faixas de rendas desse programa que, inclusive, também foram atualizadas. Confira:
- Faixa 1: Para aqueles que possuem uma renda mensal de até R$ 2.640;
- Faixa 2: Destinada às pessoas cuja renda mensal varia entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400;
- Por fim, a faixa 3: Voltada para indivíduos com uma renda mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000.
Tendo isso em mente, as modificações se deram de acordo com essa classificação. Dessa forma, como mencionamos, valor máximo do imóvel disponível na faixa 3 do programa Minha Casa, Minha Vida foi atualizado e aumentou significativamente.
Agora, as famílias com renda mensal entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil podem adquirir imóveis no valor de até R$ 350 mil. É importante ressaltar que essa mudança se aplica a todos os estados, e não está limitada apenas às cidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.
No caso das faixas 1 e 2 do programa, que são direcionadas para famílias com renda mais baixa, os limites dos valores dos imóveis também sofreram ajustes.
Então, os limites para essas faixas de valores estão estabelecidos em um intervalo que vai de R$ 190 mil a R$ 264 mil, com variação conforme a localização do imóvel.
Mas as atualizações não param por ai, para além da ampliação do valor máximo do imóvel no Minha Casa, Minha Vida, outras medidas foram aprovadas.
Concessão maior de subsídios
O subsídio é uma parcela fundamental do financiamento habitacional concedido pela União através do Minha Casa, Minha Vida.
Dessa forma, em determinadas situações, o subsídio governamental pode ser bastante significativo, alcançando até 95% do valor total do financiamento.
Isso significa que, nesse caso, a família beneficiada precisa arcar apenas com 5% do montante, aliviando consideravelmente o ônus financeiro e possibilitando o acesso a uma residência própria.
Assim, após a aprovação do Conselho Curador do FGTS, o subsídio máximo para a entrada de imóveis destinados às famílias pertencentes às faixas 1 e 2 também foi elevado de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil.
Essa atualização do limite, conforme divulgado pelo Ministério das Cidades, representa a primeira revisão desde o ano de 2017.
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Redução das taxas de juros para financiamentos
Por fim, houve ainda uma modificação nas taxas de juros aplicadas a famílias com renda mensal de até R$ 2 mil, com variações específicas para diferentes regiões do Brasil.
Para as regiões Norte e Nordeste, a taxa de juros foi reduzida de 4,25% para 4% ao ano. Já para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, a taxa sofreu uma diminuição de 4,5% para 4,25% ao ano.
É importante ressaltar que as taxas de juros são determinadas levando em consideração diversos fatores, como a inflação, a política monetária e as condições econômicas gerais.
Metas para o programa relacionadas ao aumento do valor máximo do imóvel no Minha Casa, Minha Vida
O governo Lula estabeleceu como meta para o programa habitacional a assistência a 2 milhões de famílias até 2026. Essa ambiciosa iniciativa tem como objetivo proporcionar moradia adequada para um número significativo de famílias em todo o país.
Além disso, o governo está comprometido em garantir que os benefícios sejam distribuídos de forma justa e inclusiva, atendendo às necessidades das famílias de todas as faixas de renda.
Finalmente, vale ainda mencionar um outro posicionamento do presidente Lula durante uma entrevista nesse mês (06). Assim, pretende-se também expandir o programa Minha Casa, Minha Vida para famílias de classe média, com renda de até R$ 12 mil.
Atualmente, o programa beneficia famílias urbanas com renda de até R$ 8 mil por mês. Já no caso de famílias rurais, a renda anual é de até R$ 96 mil.
“Nós precisamos fazer não apenas o Minha Casa, Minha Vida para as pessoas mais pobres. Precisamos fazer o Minha Casa, Minha Vida para a classe média. O cara que ganha R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8 mil esse cara também quer ter uma casa e esse cara quer ter uma casa melhor“, afirmou o presidente Lula.