Golpe do Pix: o que fazer para não ser enganado?

Entenda mais como os golpistas agem e evite problemas maiores

É difícil um produto financeiro fazer tanto sucesso. Mas, também pudera! Até então não tínhamos um sistema de pagamento instantâneo como o Pix. E com as facilidades desse tipo de transação, especialmente dinheiro em conta em segundos, surgiu o golpe do Pix.

Desde que iniciou suas operações em novembro de 2020, dados do Banco Central mostram que, em abril deste ano, esse sistema tinha 118 milhões de usuários (109,8 milhões de pessoas físicas e 8,5 milhões de empresas) e 438 milhões de chaves de registro de usuários. Com números expressivos, o golpe do Pix foi inevitável. Portanto, na matéria desta sexta-feira (29) do Notícias Concursos, você saberá como se proteger dos criminosos, conhecendo melhor as formas como os golpes funcionam.

Golpe do Pix: como funcionam e como se precaver

A utilidade e velocidade do Pix definitivamente chamou a atenção de criminosos e golpistas. Eles notaram um grande número de possíveis “vítimas” sendo abordadas e exploradas, principalmente explorando a ignorância e ingenuidade de muitos usuários.

Entre janeiro e abril deste ano, a empresa de segurança na Internet PSafe, afirmou que o Brasil bloqueou mais de 3 milhões de tentativas de fraude financeira, inclusive contra o Pix. Isso equivale a mais de 25.000 tentativas por dia. Os mais comuns são os contatos de falsos funcionários de bancos e instituições financeiras, a invenção do sequestro de parentes e amigos, bem como a clonagem de perfis do WhatsApp para solicitar transferências de dinheiro para os contatos.

Com Pix, uma ferramenta muito útil, dois crimes um tanto esquecidos estão de volta: o sequestro relâmpago e o assalto à mão armada. O que antes se fazia nos caixas eletrônicos, agora basta um simples toque no telefone para esvaziar a conta.

Golpe do Pix: o que fazer para não ser enganado?
Golpe do Pix: o que fazer para não ser enganado? – Canva Pro

Dicas para se manter em segurança

Entre as principais ações que os cidadãos podem tomar, temos:

  • Cuidado ao usar aplicativos bancários (de preferência em casa, evite wi-fi em shoppings, bares ou qualquer outro tipo de local público);
  • Coloque senhas inimagináveis – Não a anote em um caderno ou celular;
  • Reduza o valor que o Pix pode transferir: à noite, o valor acima de R$ 1.000,00 deve ser liberado pelo cliente;
  • Sempre confirme quem receberá os dados do Pix;
  • Se alguém te pedir dinheiro, antes de fazer qualquer transferência, identifique se o familiar ou conhecido fez mesmo a solicitação;
  • Nunca clique no link para registrar uma chave Pix.

Em suma, as transações por esse sistema de pagamento são seguras, sendo tudo registrado e totalmente rastreado. O problema é que o dinheiro transferido para contas de criminosos é imediatamente sacado por “laranjas”, o que torna difícil a recuperação.

Ainda não há consenso sobre quem deve arcar com o prejuízo no golpe do Pix. No caso de um sequestro-relâmpago, por exemplo, a própria vítima realiza ou informa, sob ameaça, os dados do login no aplicativo do banco e faz a transferência. Infelizmente, a insegurança está no ambiente e na sociedade em que vivemos.

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