A gastrite nervosa em estudantes é mais rotineira do que imaginamos. Basta uma conversa franca com um grupo de acadêmicos que já nos daremos conta do quanto os incômodos estomacais estão presentes no dia a dia dos jovens.
Embora não seja considerada uma “gastrite” de fato, por não inflamar as paredes do estômago (como acontece no caso da gastrite aguda e crônica), o termo “gastrite nervosa” vem sendo amplamente difundido no senso comum, mas o seu nome “real” é dispepsia funcional.
Compreender essa diferenciação entre os nomes é fundamental para buscar a ajuda adequada. Aqui, recomenda-se o acompanhamento feito por um psicoterapeuta, para que seja possível encontrar as causas das desordens emocionais que possam agravar a “gastrite nervosa”.
Além disso, o gastroenterologista também é importante no processo. Afinal, é ele quem poderá fazer o diagnóstico preciso e auxiliar o paciente no equilíbrio da acidez do seu estômago. Por fim, o nutricionista também pode ser válido para prescrever uma dieta que seja interessante para aquele sujeito que sofre com a gastrite nervosa.
Por que acontece a gastrite nervosa em estudantes?
A gastrite nervosa em estudantes pode estar associada com alguns fatores. São eles:
- Estresse: Os quadros de estresse podem desencadear os sintomas estomacais como dor no estômago; queimação; inchaço; sensação de estômago cheio; entre outros.
- Pressão acadêmica: A pressão acadêmica pode criar uma sensação de incapacidade e baixa autoestima que, no longo prazo, podem desenvolver um quadro de gastrite nervosa.
- Pressões para a entrada no mercado de trabalho: A pressão proveniente da entrada no mercado de trabalho também pode estar relacionada com as questões emocionais do estudante.
- Ansiedade: A ansiedade diante da conclusão do curso, de uma prova ou da entrega de um trabalho, é um fator que pode desencadear sintomas físicos como a gastrite nervosa.
- Depressão: A depressão também pode ser a causadora dos sintomas de queimação, falta de apetite, entre outros fatores relacionados ao sistema digestivo.
Como tratar e como lidar com a gastrite nervosa?
Como vimos, a gastrite nervosa está associada à questões emocionais do paciente, diferentemente dos outros tipos de gastrite que associam-se com a inflamação das paredes do estômago. Por conta disso, buscar suporte psicológico é fundamental.
Você precisa ter em mente que a ansiedade e o estresse podem se transformar no que chamamos de psicossomatização, que é quando o corpo adoece por questões emocionais. Por isso, tratar o seu gerenciamento de emoções é o primeiro passo para lidar com o problema. Dessa forma, a psicoterapia se faz necessária para que você desenvolva o seu autoconhecimento e a sua inteligência emocional.
Além disso, lembre-se de sempre manter hábitos saudáveis, buscando uma vida mais prazerosa, saudável e feliz.
Não se sobrecarregue! Não se compare! Pense em você! E pare de simplesmente tentar atingir a perfeição no campo acadêmico. A gastrite nervosa em estudantes é uma realidade que precisa ser discutida e tratada na sociedade, para assim, os jovens terem a chance de atravessar os estudos com qualidade de vida.