Fim da onda de calor? Ciclone no Sul e frente fria no Sudeste prometem alívio nas temperaturas

O calor sufocante que vinha castigando as regiões Sul e Sudeste do Brasil finalmente parece estar com os dias contados. A meteorologista e porta-voz da Climatempo, Maria Clara Sassaki, juntamente com a MetSul Meteorologia, anunciou a chegada de mudanças climáticas que prometem aliviar a situação.

Fim da onda de calor? Ciclone no Sul e frente fria no Sudeste prometem alívio nas temperaturas

Entenda como a formação de um novo ciclone extratropical no Sul e a chegada de uma frente fria no Sudeste estão trazendo boas notícias para aqueles que clamavam por temperaturas mais amenas e um respiro da onda de calor.

Frente fria no Sudeste

Uma das principais razões para o alívio esperado no Sudeste é a chegada iminente de uma frente fria. Maria Clara Sassaki explicou que a umidade elevada na região atua como um cobertor, proporcionando um isolamento térmico que contribui para as altas temperaturas.

No entanto, a previsão é que uma nova frente fria faça sua entrada durante o meio da semana, interrompendo a sequência de dias quentes e secos que têm afetado São Paulo e o Rio de Janeiro.

Em suma, a meteorologista ressaltou que, embora possa haver um dia ligeiramente mais frio, não devemos esperar um resfriamento com características de inverno. Em vez disso, será um alívio temporário nas temperaturas, e logo veremos os termômetros subirem novamente.

Melhoria na qualidade do ar no Sudeste

Além do alívio das temperaturas, a chegada da frente fria também trará uma melhoria significativa na qualidade do ar para o Sudeste. Em resumo, durante a onda de calor, algumas cidades da região registraram níveis de umidade relativa do ar em torno de alarmantes 12%, o que aumentou o desconforto e os riscos à saúde da população.

Com a chegada da chuva e o aumento da umidade, a qualidade do ar deverá melhorar consideravelmente. Isso é uma excelente notícia, pois a umidade baixa pode causar problemas respiratórios e agravar condições de saúde preexistentes.

Fim da onda de calor? Ciclone no Sul e frente fria no Sudeste prometem alívio nas temperaturas
Fim da onda de calor? Ciclone no Sul e frente fria no Sudeste prometem alívio nas temperaturas. Imagem: Canva

Ciclone no Sul

Enquanto isso, na região Sul, que já enfrentou temporais e queda de granizo no último fim de semana, a previsão é de continuidade das chuvas e instabilidades durante a semana. Contudo, a MetSul Meteorologia alertou que um novo ciclone extratropical está previsto para se formar na costa da região, potencialmente provocando tempestades graves.

A formação desse ciclone extratropical é resultado de uma área de baixa pressão que se deslocará da Argentina e do Paraguai em direção ao Sul na terça-feira (26), com a expectativa de que o ciclone se forme na quarta-feira (27). No entanto, a boa notícia é que o Rio Grande do Sul deverá experimentar uma sequência de dias com tempo mais estável a partir de quinta-feira (28).

Maria Clara Sassaki observou que, com a chegada da primavera, a frequência desses sistemas climáticos típicos do inverno tende a diminuir. No entanto, ainda não podemos descartar a possibilidade de formação de novos ciclones no Sul, já que o clima é sempre repleto de surpresas.

Um importante alívio

Certamente, a chegada da frente fria no Sudeste e a formação do ciclone extratropical no Sul trazem alívio para aqueles que estavam sofrendo com a onda de calor sufocante. Contudo, a perspectiva de temperaturas mais amenas, melhoria na qualidade do ar e um respiro para as regiões afetadas é motivo para otimismo.

No entanto, como sempre, é importante ficar atento às previsões meteorológicas atualizadas, pois o clima é imprevisível e pode surpreender.

Sobre a mudança climática

A mudança climática é um fenômeno complexo e multifacetado que resulta da interação de diversos fatores. Embora as emissões de GEE sejam a principal causa antropogênica, não devemos ignorar a influência de outros elementos, como atividades humanas, variabilidade natural do clima, retroalimentações positivas, poluição do ar e feedbacks biogeoquímicos.

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