Febraban faz duras críticas a Nubank através das redes sociais
A Febraban realizou duras críticas à Nubank através da rede social LinkedIn. Para a entidade, as fintechs gostariam de pegar uma carona e “pagarem meia entrada” para poderem se diferenciar dos bancos, conforme criticou a instituição.
A crítica ocorre em meio a um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor (Idec), que identificou que algumas instituições financeiras teriam aumentado a taxa de alguns serviços em até 200 vezes a inflação registrada de 2019 e 2020, algo que não teria acontecido nas fintechs, como o Nubank.
Os bancos frequentemente afirmam estarem perdendo competitividade, reclamando que as tarifas de fintechs podem ser mantidas. Esses comentários teriam saído da Nubank e não agradaram a Febraban.
Febraban respondeu duramente ao Nubank através do LinkedIn
Em resposta a isso, a Fundação Brasileira de Bancos publicou duras críticas à Nubank e Zetta. De acordo com o que a fundação relatou, a taxa média do juro do cartão rotativo do banco digital era de 291,67% ao ano, que era maior do que a média dos cinco grandes bancos do país, fixada em 271,68%.
Também no comentário, a Febraban fala que o Nubank tem tudo a ver com um banco, mas que não gosta de se comparar a um. De acordo com a instituição, a taxa média cobrada no final de agosto teria sido de 62,86%, acima do que os bancos tradicionais cobram hoje, que está em 54,54%.
A fundação também ressaltou que os grandes bancos ofereceram R$ 5,7 trilhões em crédito com o intuito de ajudar os brasileiros durante os piores momentos da pandemia, além de que quando o assunto é lucro, as instituições financeiras tradicionais pagariam 45% sobre, enquanto as fintechs pagam apenas 9%.
Saiba mais detalhes sobre o caso
A frase mais icônica da resposta da Febraban é que na verdade as fintechs gostam de “pagar uma meia entrada” e em nada são diferentes dos bancos. Além disso, se sugere que elas não são bancos apenas na hora de pagar impostos, quando tem uma tributação reduzida, além de que segundo a Febraban, as fintechs geram menos empregos, além de ter poucas regulações.
A disputa entre bancos e fintechs digitais está crescendo nos últimos meses, principalmente com o avanço da concorrência por conta do PIX e Open Banking, ambos criados pelo Banco Central.
Qual é o principal objetivo das fintechs?
O objetivo principal das fintechs é oferecer investimentos que são diferentes dos bancos tradicionais, que geralmente possuem poucas ofertas de investimentos, quando comparado aos bancos digitais.
Um dos motivos que fez com que os bancos digitais como o Nubank caíram na graça do povo foi a possibilidade de simplificar a linguagem do sistema financeiro, mas ainda com uma carteira de aplicações financeiras que é um pouco limitada.
Aos poucos, Nubank e as fintechs vão caindo nas graças de todos os brasileiros, principalmente por oferecerem serviços do que há de mais moderno na tecnologia. Estas instituições também estão abertas a receber tecnologias mais inovadoras que vem chegando ao mercado.