Com a chegada das vacinas no ano de 2021 deve oferecer algum alento contra o vírus covid 19. Afinal inovações como o RNA mensageiro já permitem que vacinas eficazes e seguras para parte da população.
Contudo isso não diminui a importância das vacinas feitas por meios tradicionais. Isso conforme elas ainda são mais acessíveis aos países do terceiro mundo.
É o caso do Brasil. Aqui ainda há obstáculos para utilizar os novos métodos do RNA mensageiro de empresas como a Pfizer e da Moderna. Por enquanto o país ainda deve recorrer às vacinas feitas com meios ortodoxos.
Até então existem duas parcerias para produzir e distribuir vacinas no Brasil. A primeira é a da Fundação Oswaldo Cruz com o consórcio entre Oxford e a AstraZeneca. A outra é a do Instituto Butantan com farmacêutica chinesa Sinovac.
A seguir vamos conferir então alguns detalhes que envolvem essas duas parcerias e a importância delas para o combate a covid 19 no Brasil.
Fiocruz
A vacina da Fundação Oswaldo Cruz associada à Oxford é a aposta do governo brasileiro. Ela surge então de um histórico de parcerias entra a fundação com a universidade britânica. Da mesma forma Oxford produz sua vacina em parceria com a farmacêutica AstraZeneca.
Segundo a própria fundação, a vacina de Oxford foi escolhida por se encontrar mais desenvolvida. Atualmente a vacina se encontra na fase três de testagem. O meio de produção dessa vacina consiste na inserção da proteína do vírus no mecanismo celular.
Entretanto, a produção dessa vacina também encontra obstáculos. No mês de novembro problemas relacionados a fase três foram expostos.
Instituto Butantã
A vacina chamada de Coronavac é o resultado da parceria do Instituto Butantã com a Sinovac. Trata-se de um investimento do governo do estado de São Paulo para a produção de uma vacina com tecnologia brasileira e chinesa.
Sua produção consiste no cultivo de células do vírus da covid 19 em laboratório. Se neutralizam essas células para aplicá-las nos pacientes.
Atualmente ela se encontra próxima de concluir a fase três.
Essa vacina está sendo considerada para ser utilizada em uma campanha de vacinação estadual em São Paulo. Da mesma forma o Butantã também planeja colocar sua vacina para exportação.
O plano nacional de vacinação abriu espaço também para a Coronavac. Mas ela também tem sido alvo de disputas políticas entre o estado de São Paulo e o governo federal que quer exclusividade da vacina no Brasil.