Evento online discute empregabilidade de jovens com deficiência cognitiva 

O CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) do Paraná, promove no dia 29 de julho uma live em conjunto com o Instituto Buko Kaesemodel e o Fórum Permanente da Pessoa com Deficiência

No evento online as instituições vão discutir as dificuldades e oportunidades de empregabilidade de jovens com deficiência cognitiva.  

A live faz parte do convênio assinado entre as organizações, visando abrir oportunidades no mercado de trabalho para jovens com Síndrome do X Frágil. 

Em síntese, a Síndrome do X Frágil é uma condição genética que ocasiona o atraso no desenvolvimento, com características variáveis de comprometimento intelectual, distúrbios de comportamento, problemas de aprendizado e na capacidade de comunicação. 

Segundo Luz María Romero, gestora do Instituto Buko Kaesemodel: “Muitos dos jovens, hoje cadastrados no Programa Eu Digo X, por conta própria e das famílias, já procuraram recolocação no mercado de trabalho, mas sem sucesso. Alguns já trabalharam em grandes empresas, mas pelo desconhecimento do comportamento do X Frágil, foram demitidos por não se adequarem aos parâmetros sociais, gerando conflitos desnecessários”.

Ela também afirma que a pessoa que possua Síndrome do X Frágil e acaba sendo diagnosticada precocemente e passe por um tratamento adequado, ela consegue desenvolver habilidades para realizar atividades profissionais. 

“Muitos dos nossos jovens, hoje em idade ativa, possuem independência de locomoção e de decisões, faltando apenas a independência financeira”, reforça. 

Ambiente de trabalho adaptado

Para que um jovem X Frágil possa entrar no mercado de trabalho e consiga desenvolver um bom desempenho profissional, o empregador precisa ter conhecimento a respeito das limitações do colaborador, criando um ambiente propício, adaptado para concentração e com suporte.

“As empresas precisam aprender a delegar tarefas às pessoas com deficiência cognitiva, como, por exemplo, ao jovem X Frágil, respeitando a capacidade e seu tempo de produção”, afirma Luz María. 

Com o projeto desenvolvido junto ao CIEE/PR, os jovens com Síndrome do X Frágil passarão por entrevista de seleção, buscando traçar limites, condições e aptidões. 

“A parceria com o Instituto reforça o papel social que o CIEE/PR vem desempenhando em todo o estado. São iniciativas que ajudam a fomentar a inclusão e o acesso mais amplo dos jovens ao mercado de trabalho, por meio de capacitações e de um olhar humanizado”, destaca o  presidente do CIEE/PR, Domingos Murta.

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