Um estudo realizado pela Universum, empresa de pesquisa e consultoria sobre o futuro de mercado com universitários no Brasil, demonstra a mudança de perspectivas na procura por uma vaga de emprego.
Dentre as preferências dos estudantes estão o home office e as organizações que ofereçam estabilidade e plano de carreira.
A pesquisa “Talent Research 2021” contou com a participação de 32 mil alunos universitários no período entre outubro de 2020 e maio de 2021 e revelou um novo perfil de estagiários.
O levantamento é feito todos os anos para identificar aspirações de carreira e preferência dos estudantes em quatro grandes campos de estudos, são eles:
- Negócios/Comércio;
- Engenharia;
- TI;
- Ciências Naturais.
Trabalho remoto
Segundo os dados do estudo, 83% dos entrevistados afirmaram sua preferência em trabalhar na modalidade ‘home office’.
O surgimento de um novo perfil, por conta da pandemia do novo coronavírus, ainda gera questionamentos sobre as relações de trabalho.
Dos universitários que preferem o trabalho remoto, um terço deles (33%) se diz preocupado em estar isolado dos colegas de trabalho e das possíveis perdas ocasionadas pela ausência de interação social, sobretudo no começo de carreira.
A pesquisa também demonstrou que possíveis reduções de salário e o medo de ser prejudicado pelas empresas que escolhem colaboradores que trabalhem de maneira presencial, são dúvidas e preocupações sobre aceitar esse novo modelo de trabalho.
Preferências nas condições de emprego
A pesquisa também apurou quais as condições ofertadas pelas organizações mais importantes para escolher um emprego. Boas referências para o futuro na carreira e treinamento profissional ficaram no topo.
Todavia, programas na área de “Pessoas e Cultura” perdeu posições entre as primeiras opções na hora da busca por colocação no mercado de trabalho.
Por outro lado, a segurança no emprego vem ganhando destaque entre os universitários que buscam emprego.
Preferências no trabalho
O levantamento também revelou que as mulheres consideram os atributos relacionados à igualdade e inclusão mais importantes.
Em contrapartida, os homens são mais atraídos pelos atributos de desempenho, remuneração e prestígio.
Redes mais usadas
Segundo o estudo, a rede social mais usada por universitários na hora de buscar um estágio é o LinkedIn, com crescimento de 3% no último ano.
Já o Instagram foi quem apresentou maior crescimento percentual, saindo de 29% no ano passado para 46% em 2021.
Em contrapartida, sites especializados em divulgação de vagas, como o ‘infojobs’ e ‘vagas.com’ apresentaram queda nas preferências de aproximadamente 10%.
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