Esta moeda antiga de cobre pode valer até R$ 1,8 mil

Esta moeda antiga de cobre pode valer até R$ 1,8 mil

Uma simples moeda antiga pode valer muito dinheiro se for encontrada em bom estado de conservação. Veja detalhes

O Brasil conta atualmente com dezenas de milhares de moedas raras espalhadas por todas as regiões do país. A boa notícia é que não é necessário ser um especialista na área para conseguir encontrar estes exemplares. A qualquer momento, qualquer pessoa pode tirar a sorte grande e encontrar uma moeda valiosa.

É o caso, por exemplo, da moeda LXXX do ano de 1821, que faz referência ao período da colonização do Brasil. Trata-se de uma peça pouco falada atualmente, mas que pode valer muito dinheiro no final das contas. Embora seja uma peça que não está mais em circulação, ela pode ser encontrada em qualquer lugar, sobretudo em construções mais antigas.

Mas como identificar esta peça? Abaixo, listamos uma apontamento com todas as características mais básicas da moeda LXXX do ano de 1821, com base nas informações divulgadas pelo Banco Central (BC). Assim, o cidadão poderá conhecer o detalhamento com mais facilidade.

  • Plano Monetário: Primeiro Padrão Réis (1816-1822);
  • Período: Reino Unido – D. João VI;
  • Casa da Moeda: Bahia;
  • Diâmetro: 41mm;
  • Peso: 28.68gr;
  • Metal: Cobre;
  • Borda: Liso;
  • Reverso: Medalha;
  • Moeda Desmonetizada;
  • Desenho do Anverso: JOANNES VI D G PORT BRAS ET ALG REX Valor LXXX entre Florões encimando data e letra monetária B. Dentro do colar de Pérolas, encimado por Coroa;
  • Desenho do Reverso: PECUNIA TOTUM CIRCUMIT ORBEM. Escudo Português sobre Esfera Armilar.
Esta moeda antiga de cobre pode valer até R$ 1,8 mil
Moeda LXXX do ano de 1821. Imagem: Reprodução

Quanto vale a moeda?

Mas afinal de contas, quanto vale esta moeda antiga? De acordo com especialistas, um ponto importante para entender o valor desta moeda, é saber que ela conta com a inscrição B logo abaixo do ano. É importante prestar atenção nos detalhes que estão ao lado desta letra, porque são estes detalhes que definem o valor do exemplar. Veja abaixo.

  • Moeda LXXX de 1821 com a letra B entre florões de 5 pétalas
MBC SOBERBA FLOR DE CUNHO
R$ 180,00 R$ 550 R$ 950
  • Moeda LXXX de 1821 com a letra B entre florões verticais
MBC SOBERBA FLOR DE CUNHO
R$ 150,00 R$ 450 R$ 800

 

  • Moeda LXXX de 1821 com a letra B entre cruzetas verticais
MBC SOBERBA FLOR DE CUNHO
R$ 150,00 R$ 450 R$ 950
  • Moeda LXXX de 1821 com a legenda deslocada
MBC SOBERBA FLOR DE CUNHO
R$ 300,00 R$ 900,00 R$ 1.800
  • Moeda LXXX de 1821 com a data entre pontos
MBC SOBERBA FLOR DE CUNHO
R$ 150,00 R$ 450,00 R$ 800

Entendendo as classificações

Para os iniciantes, as inscrições acima podem parecer complexas. Afinal de contas, o que significa o termo Flor de Cunho, por exemplo. As classificações acima estão relacionadas ao estado de conservação de cada uma destas peças, segundo as informações de colecionadores. 

  • MBC

Para começar, vamos detalhar o que significa uma moeda MBC. Este termo significa “Muito bem conservada”. Para que a peça entre nesta classificação, ela precisa ter, no mínimo, 70% de sua aparência original. Os analistas também dizem que o seu nível de desgaste deve sempre ser homogêneo.

  • Soberba

Uma moeda soberba é a aquela que conta com pelo menos 90% dos detalhes originais preservados. Trata-se de uma peça que conta com pouco vestígio de circulação e de manuseio. No universo da numismática, este item é considerado intermediário, mas já se trata de um valor mais alto.

  • Flor de cunho

O termo Flor de Cunho vem da inscrição em inglês uncirculated. Trata-se de uma peça que não apresenta mais nenhum tipo de desgaste e nem de manuseio. Absolutamente todos os detalhes da cunhagem estão com a sua aparência original. Também não há nenhum indicativo de limpeza ou de química. Mesmo por isso, moedas flor de cunho são sempre as mais valiosas. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry. 

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