Escambo: conheça essa antiga prática comercial

Um resumo para as suas provas

Escambo: o que é e exemplos

O termo “escambo” se refere à uma prática comercial de pagamento que não envolve a presença de uma moeda, mas somente a troca de objetos.

O assunto é abordado com grande frequência pelas principais provas do país, com um destaque para aquelas do ENEM e dos vestibulares.

Dessa maneira, é fundamental que você compreenda a definição de escambo e as suas ocorrências na história. 

Escambo: definição

O escambo é um tipo de atividade de troca comercial caracterizado pelo não envolvimento em nenhum tipo de moeda ou dinheiro. A prática é baseada na troca de objetos, que não necessariamente possuem o mesmo valor.

Escambo: contexto histórico

Alguns historiadores afirmam que o escambo teria surgido como a primeira forma de prática comercial de toda a história da humanidade.

O escambo teria vigorado nas relações comerciais até o desenvolvimento das cidades e, consequentemente, de sistemas monetários. Dessa maneira, podemos afirmar que o escambo entra em declínio a partir do momento em que o feudalismo também entra em declínio.

No Brasil, o escambo foi muito utilizado na época denominada de “pré-colonial”, com um destaque para a prática realizada durante o ciclo do pau-brasil. Isso porque, nessa época, os portugueses davam objetos para os índios e esses, em troca, realizavam a extração de pau-brasil. Dentre os principais objetos utilizados no escambo entre lusitanos e indígenas, podemos citar facas, espelhos, perfumes e aguardente.

Escambo: problemas

O sistema de escambo sempre foi caracterizado por alguns problemas. Isso porque, nem sempre as trocas de um produto pelo outro eram justas, uma vez que era muito difícil definir o valor de cada objeto. 

Assim, um comerciante poderia facilmente supervalorizar um produto de baixo valor e entregar para alguém interessado em troca de algo de valor superior.

Escambo: exemplos

Na Antiguidade, quando essa prática era comum por não existir moeda ou sistema monetário, as trocas ocorriam normalmente quando alguém tinha determinado produto em excesso. Dessa forma, o indivíduo ou a comunidade em questão iria para lugares em que as relações comerciais aconteciam, como feiras, para trocar os seus objetos. 

Durante a Alta Idade Média, era muito comum que um servo que cultivasse batatas, por exemplo, separasse um pequeno excedente de sua produção para trocar esses produtos por outros de seu interesse, como leite, queijo ou pão. 

Por fim, de maneira geral, podemos dizer que alguns dos produtos mais utilizados no escambo ao longo da história foram: sal, açúcar, tecidos e gado. 

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