São chamados derivativos financeiros os contratos que derivam a maior parte de seu valor de um ativo subjacente, índice ou taxa de referência.
Sendo assim, o ativo subjacente pode ser um produto físico, como ouro e café, por exemplo. Bem como, pode ser um produto financeiro, como as ações, taxas de juros etc. Dessa forma, é possível construir um derivativo sobre outro, independentemente se negociado à vista ou não.
Sendo assim, a classificação dos derivativos ocorre da seguinte forma:
De forma geral, os derivativos são negociados sob a forma de contratos previamente especificados. Sendo assim, os contratos consideram:
Dessa forma, esse contrato proporciona aos agentes econômicos a possibilidade de realização de operações financeiras que viabilizem a transferência de risco das flutuações de preços de ativos e de variáveis macroeconômicas.
De forma sucinta, os derivativos financeiros protegem o produtor, já que protege esse negócio contra as oscilações no valor das commodities, taxas, índices e moedas. Isso ocorre porque há uma transferência do risco da variação indesejada para a instituição bancária.
Conforme informações do Banco do Brasil, os principais produtos do mercado nessa modalidade, são os seguintes:
Contrato pelo qual os participantes realizam operação de compra ou venda de taxa de câmbio a termo, para liquidação financeira na data de vencimento da operação, sem previsão de entrega física. O objetivo do termo é proteger contra a oscilação da taxa de câmbio.
Possibilita a troca de índices, taxas ou moedas aplicados distintamente, sobre um mesmo valor inicial. Sendo assim, cada parte fica ativa em um ou mais índices, taxas ou moedas e passiva em outro(s), compensando-se os valores monetários, para liquidação (ou amortização) em determinada data futura. O Swap permite a troca de um indexador para proteger financiamento ou custeio do produtor.
O Termo de Mercadorias é o contrato pelo qual os participantes realizam operação de compra ou venda a termo de mercadorias, sem previsão de entrega física.
Dessa forma, a referência desse contrato são os preços praticados no mercado futuro, em bolsas de mercadorias nacionais e internacionais (Chicago e Nova York). O objetivo dessa operação é proteger o produtor rural quanto a variação do preço das commodities agrícolas.
São contratos que reservam ao titular o direito de comprar ou vender o dólar em uma data futura. Todavia, essa compra e venda ocorre por meio de um preço pré-determinado, mediante o pagamento de prêmio ao vendedor da opção, o lançador. Sendo assim, com esse instrumento é possível se proteger de movimentos desfavoráveis da taxa de câmbio.