Pix Saque e o Pix Troco
Conforme informações oficiais do Banco Central do Brasil, na prática, o Pix Saque vai funcionar da seguinte maneira: no estabelecimento que irá atuar como agente de saque, o usuário vai fazer a leitura de um QR Code (ou usar a função Pix Copia e Cola) e fazer um Pix para o estabelecimento. Em contrapartida, ele vai receber o dinheiro em espécie, informa o BCB.
Dessa forma, usar o Pix Troco também será simples. No estabelecimento onde estiver disponível essa funcionalidade, o usuário poderá, ao realizar uma transação de R$ 50, por exemplo, fazer um Pix de R$ 100 a partir da leitura de um QR Code único disponibilizado pelo estabelecimento e receber R$ 50 em espécie, informa o Banco Central.
A dinâmica do Pix Troco
No Pix Troco a dinâmica é praticamente idêntica. Sendo assim, a diferença é que o saque de recursos em espécie pode ser realizado durante o pagamento de uma compra ao estabelecimento. Nesse caso, o Pix é feito pelo valor total (compra + saque). No extrato do cliente aparecerá o valor correspondente ao saque e ao valor da compra, ressalta o BC.
Agenda evolutiva do Pix
O Banco Central informa que a oferta dos dois novos produtos da agenda evolutiva do Pix aos usuários da ferramenta é opcional, cabendo a decisão final aos estabelecimentos comerciais, às empresas proprietárias de redes de ATMs e às instituições financeiras que possuem seus próprios ATMs.
Vantagens para o comércio
Além disso, para o comércio que disponibilizar o serviço, as operações do Pix Saque e do Pix Troco representarão o recebimento de uma tarifa que pode variar de R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação, a depender da negociação com a sua instituição de relacionamento, informa o BC.
O Banco Central informa que a instituição de relacionamento do usuário sacador é quem fará o pagamento dessa tarifa. O uso do serviço será totalmente gratuito para o cliente final pessoa física até 8 operações por mês.
Inovação atrativa para os estabelecimentos comerciais
Sendo assim, a oferta do serviço diminuirá os custos dos estabelecimentos com gestão de numerário, como aqueles relacionados à segurança e aos depósitos. Além de possibilitar que os estabelecimentos ganhem mais visibilidade para seus produtos e serviços, o que o Banco Central chama de “efeito vitrine”.
Certamente, essa uma inovação que facilita a rotina de clientes e empresas de todos os segmentos. O Banco Central pretende implementar mais melhorias na ferramenta, visando a inclusão financeira do cidadão, segundo o próprio BC informa em seu site oficial.