Enem 2022: Método de correção é detector de "chutes", CUIDADO! - Notícias Concursos

Enem 2022: Método de correção é detector de “chutes”, CUIDADO!

A Teoria de Resposta ao Item (TRI) é um método usado pelos responsáveis do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para avaliarem o desempenho dos candidatos. Ela é conhecida por muitos como "antichute".

A Teoria de Resposta ao Item (TRI) é um método usado pelos responsáveis do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para avaliarem o desempenho dos candidatos. É devido a esta ferramenta que, mesmo que você acerte a mesma quantidade de questões que a do seu colega a sua nota será diferente.

Isso porque, a análise é considerada “antichute”. Se um candidato acertar as questões mais difíceis, mas errar aquelas consideradas fáceis, é possível interpretar que os acertos foram “chutes”. Sendo assim, essa pessoa terá uma nota inferior à de um estudante que acertou as fáceis, mas errou as mais complexas.

Para que existe a TRI?

Confira as vantagens que a TRI traz para o método clássico de correção do Enem:

  • Detectar os “chutes”;
  • Comparar os candidatos que tenham feito diferentes edições do exame;
  • Impedir que dois concorrentes tirem exatamente a mesma nota.

 

O que fazer para não ser pego pela TRI?

Segundo o diretor pedagógico do colégio Oficina do Estudante, Anderson Rodrigues, o interessante é o aluno ler a prova três vezes. As dicas do profissional podem fazer com que você fuja do radar da Teoria de Resposta ao Item. Veja como:

“Na primeira, ele resolverá tudo o que é rápido. Na segunda, partirá para as perguntas em que ficou em dúvida entre duas alternativas. Na terceira, fará as mais longas ou de assuntos que não são tão corriqueiros no Enem, como algoritmos”, diz. “A tendência, assim, é de ser coerente e garantir os acertos das mais fáceis.”

Por que a nota da prova não vai de 0 a 1.000?

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela organização e aplicação do Enem, o que determina a pontuação da prova é o grau de dificuldade das perguntas da edição, o mesmo se aplica aos extremos (0; 1.000).

Para deixar como exemplo, em 2021, a nota máxima na prova de Linguagens foi 826,1, e a mínima, 295,2. Ou seja, quem acertou todas as questões não tirou 1.000 e quem errou 100% das perguntas não ficou com zero.

“Quando a prova for composta por muitos itens fáceis, o máximo tenderá a ser mais baixo, e quando for formada por itens difíceis, o mínimo tenderá a ser mais alto”, diz o órgão, em documento de orientação aos participantes.

 

O que é melhor? ‘Chutar’ ou deixar em branco?

Deixar uma questão em branco nunca é a melhor opção para o candidato. Desse modo, “seguindo a lógica de resolver as mais fáceis, se o aluno chutar as outras, não vai ser prejudicado na nota final [uma vez que a medida não será incoerente]. Por outro lado, se não responder, vai tirar a nota mínima daquela perguntas”, diz especialista.

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