Profissionais da educação se mobilizam contra aulas presenciais em SP

Após mais de cinco meses de suspensão das aulas presenciais em decorrência da Covid-19, o Governo de São Paulo prevê retorno na próxima semana, no dia 8 de setembro.

Assim, a determinação é de que as escolas poderão reabrir se o Estado se mantiver por 28 dias na fase 3 (amarela) do Plano São Paulo. No entanto, profissionais da educação têm receio da reabertura das escolas. Desse modo, os docentes solicitaram por meio da Federação dos Professores do Estado de SP à Justiça a suspensão da volta às aulas. Contudo, a Justiça negou a liminar com o pedido.

Além disso, professores e gestores se organizaram para enviar comunicados à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc) sobre a impossibilidade de volta às aulas em setembro. De acordo com a Seduc, os casos de escolas que se recusam a reabrir são poucos.

Segundo o subsecretário de articulação regional, Henrique Pimentel, não há casos de escolas em que nenhum professor queira retomar as aulas.

Diretrizes para volta às aulas

No dia 1º, o governo de SP divulgou as diretrizes de retorno às aulas presenciais no Diário Oficial. Assim, desde que observados os parâmetros de classificação epidemiológica do plano, as escolas de todo o Estado poderão ofertar as seguintes atividades:

  • reforço e recuperação da aprendizagem;
  • acolhimento emocional;
  • orientação de estudos e tutoria pedagógica;
  • plantão de dúvidas;
  • avaliação diagnóstica e formativa;
  • atividades esportivas e culturais.

Na primeira semana, as atividades deverão ser de acolhimento aos alunos e profissionais da educação.

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