Economia: recuo na confiança de empresários da indústria de transformação
Análises oficiais apontam recuo na confiança de empresários da indústria de transformação. Confira outros pontos sobre a economia!
A elevação da incerteza em relação à economia mundial e doméstica, em cenário de conflito no leste europeu e aumento das tensões geopolíticas, continuidade de problemas em algumas cadeias de suprimentos e preços elevados de insumos podem ser limitações adicionais.
Economia: recuo na confiança de empresários da indústria de transformação
Ademais, dados da sondagem da indústria da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram recuo na confiança de empresários da indústria de transformação, possivelmente afetando a disposição para aquisição de máquinas e equipamentos, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).
A intenção de investimento de empresários da indústria e da construção permanece acima da média histórica
Por outro lado, a confiança dos empresários no setor de bens de capital continua acima do nível neutro e sondagens da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicam que a intenção de investimento de empresários da indústria e da construção permanece acima da média histórica recente e do nível médio de 2019.
Os preços elevados de commodities continuam favorecendo investimentos nos setores agropecuário
Na mesma direção, os preços elevados de commodities continuam favorecendo investimentos nos setores agropecuário e de extração mineral, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).
A elevação dos investimentos governamentais favorece a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em 2022
A elevação dos investimentos governamentais – especialmente dos entes subnacionais, em cenário de certa folga de caixa desses governos – e investimentos em infraestrutura decorrentes de concessões e de outras formas de cooperação entres os setores público e privado, menos suscetíveis à conjuntura de curto prazo, também podem favorecer a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em 2022.
Sucessivos choques de oferta atingiram a economia brasileira em 2021
O Banco Central do Brasil (BCB) informa que sucessivos choques de oferta atingiram a economia brasileira em 2021. A escassez de chuvas afetou a produção de energia elétrica e alimentos, aumentando seus preços domésticos.
Altas nos preços internacionais de commodities energéticas
Além disso, houve altas nos preços internacionais de commodities energéticas e escassez de alguns insumos industriais em escala global, que podem ser caracterizados como choques de oferta do ponto de vista da economia doméstica, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).
Sob uma perspectiva global, esses dois fenômenos decorrem tanto de aumento da demanda, em cenário de políticas expansionistas para mitigar os efeitos da pandemia, como de limitações de oferta, decorrentes tanto dos desdobramentos da crise sanitária quanto de limitações à expansão de produção no curto prazo, destaca o Banco Central do Brasil (BCB) em documento oficial divulgado recentemente em sua plataforma.