O custo médio da Dívida Pública Federal (DPF) acumulado em 12 meses caiu de 10,76% em julho, para 10,63% ao ano em agosto, de acordo com informações do Ministério da Economia, conforme divulgação realizada na data desta publicação, 28 de setembro de 2022.
Economia: ME registra queda no custo médio da dívida pública federal
Segundo destaca o Ministério da Economia, também houve redução do custo médio do estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) acumulado em 12 meses, de 12,09% ao ano, em julho, para 11,88% ao ano, em agosto.
O custo médio do estoque da Dívida Pública Federal (DPF) e também acompanhou o movimento de queda, passando de 5,31% anual, em julho, para 4,53% ao ano, em agosto. O custo médio das emissões em oferta pública da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) acumulado em 12 meses ficou em 11,88% ao ano.
Em relação ao perfil de vencimentos da Dívida Pública Federal (DPF), houve redução da participação dos vencimentos em até 12 meses, para 21,9%, e aumento do prazo médio da Dívida Pública Federal (DPF) para 3,96 anos, em agosto, atualiza o Ministério da Economia.
Reserva de liquidez
Segundo destaca o Ministério da Economia, a Reserva de Liquidez da Dívida Pública apresentou redução de 2,69% em termos nominais, passando de R$ 1,177 trilhão, em julho, para R$ 1,146 trilhão, em agosto. O resgate líquido de R$ 56,62 bilhões foi o principal fator de variação, destacando-se também o recebimento de dividendos de R$ 13,70 bilhões.
Tesouro Nacional
A equipe do Tesouro Nacional explicou que foi um movimento natural a retração da reserva de liquidez, dada a concentração de vencimentos em agosto, e que as futuras “torres de vencimentos” são menores, de acordo com o Ministério da Economia. A reserva de liquidez (ou colchão) da dívida pública compreende as disponibilidades de caixa destinadas exclusivamente ao pagamento da dívida e o saldo em caixa dos recursos oriundos da emissão de títulos.
Tesouro Direto
As vendas do Tesouro Direto em agosto atingiram R$ 3,83 bilhões e os resgates chegaram a R$ 2,43 bilhões, resultando na emissão líquida de R$ 1,4 bilhão no mês, destaca o Ministério da Economia. A recente divulgação oficial destaca que o título mais demandado foi o Tesouro Selic (63,17% do montante vendido).
O estoque atingiu R$ 98,23 bilhões, equivalente a 1,85% do estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e representando alta de 1,85% sobre julho. Os títulos indexados à inflação representam 52,91% do estoque do Tesouro Direto, ressalta a divulgação oficial do Ministério da Economia, atualizando as informações sobre a Dívida Pública Federal (DPF).