‘Não há previsão de extensão do auxílio emergencial’, diz secretário

Waldery Rodrigues, secretário especial de Fazenda do Ministério da Fazenda do governo, afirmou novamente que não há qualquer previsão para estender o auxílio emergencial. O programa está previsto para chegar ao fim em dezembro de 2020.

“Nossa prioridade é manter os gastos contínuos em 2020”, disse ele, que completou que “não há nenhuma previsão, no momento, para extensão do auxílio emergencial”. De acordo com ele, a previsão de gastos com o auxílio continua sendo de R$ 321,8 bilhões. O auxílio emergencial é o maior gasto do governo entre as medidas que fez para conter a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

Após o auxílio emergencial, o maior gasto do governo foi com o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), que permitiu a empresas suspender contratos de trabalho e reduzir jornadas. De acordo com o Ministério da Economia, essa medida custou R$ 51,6 bilhões ao governo.

O auxílio emergencial começou a ser pago em abril, inicialmente por três parcelas de R$ 600. Posteriormente, foi prorrogado para mais duas parcelas de R$ 600. Por mais, mais recentemente, foi prorrogado por mais quatro parcelas de R$ 300. Entretanto, nesta última prorrogação, todos os beneficiários passarão por uma nova análise para verificar se continuam cumprindo aos requisitos. Além disso, apenas quem começou a receber em abril terá direito às quatro parcelas da prorrogação.

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