Mais de 80% dos cabeleireiros pediram auxílio emergencial

Menos da metade desses profissionais recebeu ajuda do governo durante a pandemia

De acordo com o IBGE, o setor de serviços é responsável por 63% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. E entre o setor de serviços, a área de beleza é fonte de renda para mais de um milhão de microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas. Os dados são do Sebrae. Esse grupo de cabeleireiros, depiladores, designers de sobrancelhas, manicures e outros não puderam trabalhar durante a pandemia do novo coronavírus.

Cesar Tsukuda, diretor-geral da Beauty Fair, afirmou que os salões de beleza foram impactados quase que instantaneamente durante a pandemia. “Quando foram assinados os primeiros decretos determinando o fechamento dos salões, em março, os donos e profissionais se viram sem renda de um dia para o outro. Poucos deles estavam financeiramente preparados para passar por esses mais de 100 dias sem a renda diária dos atendimentos nos salões”, disse ele ao Yahoo.

A Beauty Fair, famosa feira de beleza, foi cancelada neste ano. Porém, a empresa fez um estudo em parceria com a Radar Pesquisas para medir quanto o auxílio emergencial ajudou esse grupo de trabalhadores durante a pandemia.

De acordo com a pesquisa, até 84% dos cabeleireiros solicitaram o auxílio emergencial. Entretanto, apenas 39% receberam ajuda do governo brasileiro. A pesquisa foi realizada entre 13 e 17 de julho com profissionais da Grande São Paulo. A pesquisa mostrou também que 11% dos estabelecimentos faliram no período e outros 22% estavam fechados sem previsão de reabertura.

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