Governo admite possível prorrogação do auxílio emergencial

Declaração foi dada por Bruno Funchal, secretário do Tesouro

Em transmissão por vídeo feita pelo site Jota, Bruno Funchal, secretário do Tesouro, admitiu que há a possibilidade do auxílio emergencial ser prorrogado mais uma vez. Entretanto, essa decisão será tomada apenas depois do governo avaliar a situação econômica do Brasil e a dimensão do benefício durante esse mês.

De acordo com Funchal, “chegando no prazo e vendo necessidade, vamos tomar a decisão, se precisa ou não precisa, e qual a dimensão [desse auxílio]. É uma decisão política, de avaliar no tempo exatamente essa necessidade”.

Dentro do governo, já há a pressão para que a prorrogação aconteça. A pressão é de que as novas parcelas sejam de R$ 200, em vez dos atuais R$ 600. Funchal admitiu que isso pode acontecer.

“Certamente a necessidade dessa dimensão é muito menor do que em março, no início da pandemia, quando o Brasil praticamente parou. À medida que a economia está retomando, a necessidade reduz. Então a discussão tem que ser essa. Vamos olhar o que está acontecendo com a economia, se de fato há necessidade, redimensionar e ver como podemos alocar recursos a partir disso. Se a economia estiver em situação em que consegue voltar atividades de forma mais normal do que no começo do ano, não tem por que fazer essa renovação”, continuou ele.

Ainda nesta semana, Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou que se o auxílio pagasse R$ 200 ou R$ 300 por parcela, seria possível mantê-lo por “seis meses, um ano”.

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