‘Auxílio impede retomada econômica de Guedes que vinha dando certo’, acredita comentarista

Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a falar sobre uma nova rodada de pagamento do auxílio emergencial. Inicialmente, a equipe do governo cogita o retorno do programa por mais três a quatro meses, com parcelas de R$ 200. Entretanto, ao citar o retorno do programa, Bolsonaro lembrou que ele é “emergencial”, e não será definitivo.

“No momento a nossa equipe, juntamente com parlamentares, estudamos a extensão por mais alguns meses do auxílio emergencial. Repito: o nome é emergencial, não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande do nosso país e ninguém quer o país quebrado”, afirmou o presidente Bolsonaro.

A declaração foi dada durante cerimônia de entrega de títulos de propriedade no Maranhão. No dia, Bolsonaro falou sobre o repasse de R$ 13 milhões que garantiu o pagamento das primeiras rodadas no programa no Maranhão. O presidente afirmou ainda que houve mais dinheiro sendo enviado para combater a pandemia no estado e que foram enviados R$ 190 milhões para leitos de UTI.

“Não justifica qualquer reclamação de não haver leitos de UTI para atender os nossos irmãos maranhenses acaso acometidos da Covid-19”, afirmou. De acordo com pesquisa, aproximadamente 69% dos brasileiros receberam auxílio emergencial ano passado e não acharam outra fonte de renda após o fim do programa. A nova rodada do auxílio deve ser criada apenas para essa parcela dos brasileiros.

Augusto Nunes, comentarista do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, se o PT estivesse no poder, o partido já teria voltado com o auxílio emergencial. Para o comentarista, o PT teria retomado o programa sem pensar nas consequências, enquanto Bolsonaro age de forma prudente.

“O Brasil não tem dinheiro para distribuir esse auxílio emergencial ad eternum. Tem que ser menor, infelizmente, e tem que ter um prazo para acabar”, afirmou. O comentarista lembrou de uma conversa que teve com o garçom de um restaurante que conseguiu pagar contas com o auxílio do governo após ser demitido, mas manifestou que a maior vontade dele era de trabalhar. “Os governadores que ficam fechando bares e restaurantes têm que saber disso. Eles estão tornando inevitável o auxílio emergencial. Se eles tratassem com mais sabedoria o problema, se eles não ficassem nesse abre e fecha de restaurantes e bares, esse setor não precisaria de auxílio”, disse ele.

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