3 estratégias para trabalhar a educação inclusiva

Estudar é um direito de todos e garantir educação sem discriminação é um deve do Estado. Entenda como promover aulas inclusivas!

Vamos falar de educação inclusiva? No ano de 2018, cerca de 1,2 milhão de alunos com deficiência, altas habilidades e com transtornos globais do desenvolvimento estavam matriculados em instituições de ensino de todo o Brasil, de acordo com o IBGE.

Por ser um número tão expressivo, é essencial que os governos se unam para modificar o sistema, visando promover a inclusão com maior efetividade.

Isso ainda está engatinhado no País, com projetos de lei que surgem a cada ano, um a um para melhorar a qualidade de vida dos alunos, desde os bem pequeninhos até os adultos.

Afinal, estudar é um direito de todos e garantir educação sem discriminação é um deve do Estado.

A própria Lei de Bases e Diretrizes da Educação expõe determinados artigos que se relacionam a atuação dos educadores com alunos com deficiência, criação de ações específicas para esse público, disponibilização de salas de recursos multifuncionais, etc.

Mas todos sabemos que é preciso mais. Os estudantes precisam ser incluídos na dinâmica da escola junto a todos os seus colegas e educadores, ter a sensação de pertencimento e conseguir se formar com as noções de seus direitos perante a sociedade.

Mas como pode-se trabalhar a educação inclusiva de forma efetiva?

1 – Flexibilidade e adaptação

Usar o que há disponível é essencial para os educadores que desejam promover a educação inclusiva. Muitas vezes não sera possível usar tecnologias de última geração, pois elas podem vir a excluir um ou outro aluno, por exemplo.

Também não serão todas as atividades que agregarão os estudantes de modo geral, respeitando o tempo de cada um, as dificuldades, os momentos.

Algo que deve ser de conhecimento dos profissionais que atuam nessa área é que surpresas e imprevistos acontecem frequentemente, por isso é imprescindível a capacidade de adaptação de atividades, rotinas, etc.

2 – Ofereça um refúgio

Alunos com deficiência e necessidades especiais podem apresentar demandas emocionais mais afloradas, requisitando a sensibilidade dos educadores, dos colegas e demais profissionais envolvidos.

Para que eles possam enfrentar momentos de estresse, medo ou inquietação, é bacana proporcionar um cantinho para ser uma espécie de refúgio. Crie uma atmosfera de conforto para que possam se conectar e acalmar para voltar ao grupo e às atividades normalmente.

3 – Atividades extras acessíveis

Em uma só sala de aula, quando se trata de educação inclusiva, pode ter alunos com deficiências físicas, intelectuais, com distúrbios de aprendizagem ou dificuldades de locomoção, super dotação, enfim. Há uma série de características nos estudantes que podem exigir uma atenção peculiar do educador.

Dessa forma, quando quiser inovar em suas aulas, procure formular atividades extras que englobem também esses alunos, na verdade, todos. Ainda é muito comum relatos de pais sobre seus filhos terem sido excluído de passeios ou em algum outro planejamento da escola, pois não houve um olhar cuidadoso nesse sentido.

Essas são as principais ideias de promoção da educação inclusiva de forma mais eficiente e transformadora. Agora é torcer para que as mudanças ocorram em âmbito nacional para atingir todos os estudantes, de fato.

Leia também outro post interessante sobre o tema: Inclusão: O papel do Atendimento Educacional Especializado

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