Dicas de Português para mandar bem nas provas - Notícias Concursos

Dicas de Português para mandar bem nas provas

Dominar competências é obrigatório para qualquer área e o português muitas vezes é requisito básico. No entanto, algumas pessoas cometem erros sobre o uso correto da língua portuguesa e isso costuma ser frequente, tanto em provas quanto em ambiente profissional.

As falhas na educação refletem nas pessoas que ingressam no mercado de trabalho ou iniciam estudos para concursos públicos. Pois, a base da educação do povo brasileiro infelizmente tem deixado muitas pessoas com dúvidas.

O sistema brasileiro de ensino oferece uma proposta que na prática prova deficiências na formação básica. Uma vez que, a falta de familiaridade com a escrita também contribui para o problema. Deste modo, se você consulta o dicionário e a internet com frequência para tirar dúvidas, aproveite as dicas que preparamos com algumas pegadinhas que costumam estar presente na Língua Portuguesa.

ERROS E VARIAÇÕES DE GRAFIA

Menas ou Menos

Não existe “menas”.

Mesmo quando estiver diante de palavras femininas, o uso correto é MENOS.

Zero graus ou zero grau?

Zero é uma palavra singular, por isso, a palavra grau deve acompanhar a flexão.

A forma correta é zero grau. A palavra grau só terá alteração a partir do momento que estiver acompanhada de algum número que represente pluralidade. Exemplo: zero grau, um grau, dois graus, três graus, etc…

A mesma regra também se aplica para o exemplo de real ou reais. Observe: um real, dois reais, três reais e assim subsequente.

Quatorze ou catorze?

Acredite se quiser, pois ambas estão corretas.

Seje ou seja? Esteje ou esteja?

Risque do seu vocabulário as palavras seje e esteje, elas não existem. A expressão correta é seja ou esteja.

Troféus ou troféis?

O uso da terminação “eis” deve ser usada apenas em palavras que terminam com el. Exemplo, papel, pastel, entre outras. Sendo assim, as palavras com final éu, quando passadas para o plural devem receber a terminação éus. Portanto, o correto é troféus, chapéus, céus, etc.

Ela quiz ou ela quis?

Assim como toda a conjugação do verbo querer (quiseram, quiseste, quisera, etc.), a palavra quis deve ser escrita com ‘s’.

O correto, então, é ela quis.

Quite ou quites?

“Quite” deve concordar com o substantivo a que se refere.

Se for no singular, podemos dizer que “o contribuinte está quite com a Receita Federal”, por exemplo.

Já no plural, “os contribuintes estão quites com a Receita”.

Media ou medeia?

Há quatro verbos irregulares com final “iar”, são eles mediar, ansiar, incendiar e odiar.

Todos se conjugam como “odiar”, portanto, o correto é medeio, anseio, incendeio e odeio.

Exemplo: Ele sempre medeia os debates.

Ao meu ver ou a meu ver?

O correto é “a meu ver”. Exemplo: A meu ver, o evento foi um sucesso.

Retificar ou ratificar

Retificar refere-se ao ato de corrigir, emendar. Exemplo: Vou retificar os dados da empresa.

Ratificar significa confirmar, comprovar. Exemplo: Estávamos corretos. Os fatos ratificaram nossas previsões.

Tem ou têm?

Tem refere-se à 3ª pessoa do singular do verbo “ter” no Presente do Indicativo. Exemplo: Ela tem uma casa na praia.

Têm refere-se ao mesmo tempo verbal, porém na 3ª pessoa do plural. Exemplo: Elas têm uma casa na praia.

Fim de semana ou final de semana?

Fim é o contrário de início. Final é o contrário de inicial.

O correto nesse caso é “Bom fim de semana”.

Senão ou se não?

Senão significa “a não ser”, “caso contrário”. Exemplo: “Nada fazia senão reclamar”.

Se não é usado nas orações subordinadas condicionais. Exemplo: Se não chover, poderemos sair.

A fim ou Afim?

A locução a fim indica ideia de finalidade. Exemplo: Nós viemos a fim de discutir o projeto.

Afim é um adjetivo e significa semelhança. Exemplo: Eles têm ideias afins.

Despercebido ou desapercebido?

Despercebido significa sem atenção. Exemplo: As mudanças passaram despercebidas.

Desapercebido significa desprovido, desprevenido. Exemplo: Ele estava totalmente desapercebido de dinheiro.

Mal ou mau?

Mal se opõe a bem. Exemplo: O jogador estava mal posicionado

Mau é o posto de bom. Exemplo: Aquele homem é mau.

Perca ou perda?

Perca é verbo. Exemplo: Não perca as esperanças.

Perda é um substantivo. Exemplo: Há muita perda de tempo com banalidades

Traz ou trás?

Traz é a conjugação do verbo “trazer” na 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo. Exemplo: Ela sempre traz os relatórios para a gerência.

Trás refere-se à parte posterior. Exemplo: Ele olhou para trás e viu o vulto.

Meio-dia e meio ou meio-dia e meia?

O correto é meio-dia e meia, pois o numeral fracionário concorda em gênero com a palavra hora: meio dia e meia hora.

 

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