Deputado pede que MEC esclareça plano de dividir institutos federais

Durante reunião realizada na última segunda-feira (31), o Ministério da Educação (MEC) expôs para reitores de institutos federais de nove estados o plano de ampliar o número de reitorias, mas sem a ampliação das unidades ou da oferta de vagas.

Conforme documento apresentado, a proposta é de “criar novas instituições ajustando unidades já existentes, o que adicionaria apenas as novas reitorias”. Desse modo, não haveria a criação de novos institutos, mas sim a divisão de institutos já existentes. 

Diante dessa proposta, o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) solicitou informações sobre o plano e sobre a política de indicação de reitores. De acordo com o deputado, “vão apenas dividir o que já existe, sem oferecer estrutura para isso. É uma mudança puramente para atender interesses do governo”.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, pode ser chamado para prestar explicações à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.

Reitores de institutos federais têm criticado o plano e os possíveis gastos gerados pela criação de novas reitorias. Segundo presentes na reunião, cada ‘novo’ instituto custaria R$ 8 milhões por ano. Para eles, criar novas reitorias não é uma prioridade neste momento.

Em resposta ao UOL, o MEC argumentou que a motivação das mudanças é a grande distância dos campi das reitorias. De acordo com a pasta, essa distância “pode gerar impasses no aprimoramento das atividades de ensino, pesquisa e extensão”.

A deputada federal Tabata Amaral afirmou ao UOL que irá protocolar um requerimento de informação para entender as mudanças, como relatora da Comex/MEC (Comissão Externa de Acompanhamento do MEC).

Com informações do UOL.

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