EXCELENTE NOTÍCIA para os brasileiros que moram de aluguel

CONFIRMADA GRANDE VITÓRIA para brasileiros que precisam pagar aluguel para viver

Os brasileiros que pagam aluguel ficam atentos às notícias sobre os preços de locação dos imóveis. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, caiu 0,95% em abril, após se manter praticamente estável no mês anterior.

Em resumo, os últimos meses de 2022 já mostravam desaceleração do IGP-M, com a inflação do aluguel apresentando variações bem modestas. No início deste ano, os preços do setor continuaram desacelerando, até que recuaram em abril.

A saber, o indicador é popularmente conhecido como inflação do aluguel. A propósito, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), responsável pelo levantamento, divulgou os dados na última quinta-feira (27).

O índice funciona como um indexador de contratos, incluindo os de locação de imóveis. No entanto, o IGP-M não fica limitado a aluguéis, atingindo também contratos de tarifas públicas e seguros, por exemplo.

Além disso, influencia mensalidades de escolas e universidades, tarifa de energia elétrica e planos de saúde. Em outras palavras, o IGP-M é muito importante para diversos segmentos da sociedade, influenciando-os de maneira direta.

Com o acréscimo do resultado de abril, o índice passou a acumular uma queda de 0,75% em 2023 e de 2,17% nos últimos 12 meses. Isso quer dizer que os preços de locação de imóveis estão mais baratos neste ano, na comparação com 2022. Aliás, o IGP-M acumulava uma forte alta de 14,66% nos últimos 12 meses até abril de 2022.

Em síntese, essa é a primeira vez desde fevereiro de 2018 que o IGP-M acumulado em 12 meses fica negativo. Inclusive, o percentual anual registrado em abril de 2023 é o menor de toda a série histórica, iniciada no final da década de 1980.

IGP-M abrange três índices

Em suma, a variação do IGP-M se dá por três indicadores:

  • Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA);
  • Índice de Preços ao Consumidor (IPC);
  • Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

Em abril, dois dos indicadores registraram desaceleração, na comparação com março. Assim, puxaram o IGP-M para baixo, que passou do campo positivo para o negativo. A única exceção foi o INCC, cujos preços aceleraram levemente.

Apesar da desaceleração registrada pelo IPA e pelo IPC, apenas o primeiro ficou em campo negativo. O IPC e o INCC tiveram taxas positivas, ou seja, os preços subiram em relação a março, pressionando o bolso dos consumidores do país.

Preços ao consumidor seguem em queda

Em resumo, o IPA exerce o maior impacto no IGP-M. Por isso, o indicador considerado a inflação do aluguel tende a apresentar variações semelhantes a do IPA.

No quarto mês de 2023, o indicador caiu 1,45%, ante recuo de 0,12% em março. O estágio das matérias-primas brutas caiu 3,20% em abril, após variar 0,71% em março, exercendo um forte impacto no IPA e puxando-o para o campo negativo.

Os preços de importantes commodities para o setor produtivo seguem em queda. Soja (-9,34%), milho (-4,33%) e minério de ferro (-4,41%), abrem espaço para descompressão dos custos de importantes segmentos varejistas favorecendo a chegada desses efeitos nos preços ao consumidor“, disse André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

No caso do IPC, a taxa variou 0,46% em abril, após alta de 0,66% no mês anterior. A taxa desacelerou devido ao decréscimo registrado por três das oito classes de despesas pesquisadas pelo FGV Ibre.

Em síntese, a desaceleração veio dos grupos transportes (2,22%, para 0,85%), habitação (0,84% para 0,62%) e comunicação (0,46% para 0,21%). As quedas foram provocadas, principalmente, pelos respectivos itens: gasolina (6,52% para 2,39%), aluguel residencial (2,73% para 1,31%) e tarifa de telefone móvel (1,18% para 0,55%).

Por outro lado, os grupos educação, leitura e recreação (-1,50% para -0,96%), alimentação (0,14% para 0,36%), vestuário (0,20% para 0,31%), despesas diversas (0,13% para 0,18%) e saúde e cuidados pessoais (1,00% para 1,01%) tiveram acréscimo em suas taxas, mas não impediram a desaceleração do IPC em abril.

As maiores influências vieram de passagem aérea (-8,21% para -5,59%), hortaliças e legumes (-2,75% para -0,68%), calçados (-0,01% para 0,73%), tarifa postal (0,37% para 2,08%) e medicamentos em geral (0,21% para 2,02%), respectivamente.

Inflação da construção acelera

O terceiro indicador que compõe o IGP-M acelerou em abril, limitando levemente a queda da inflação do aluguel. A saber, o INCC acelerou de 0,18% em março para 0,23% em abril.

Em suma, o decréscimo do indicador é o terceiro nos últimos quatro meses. Entretanto, as variações foram tão leves que nem devem ter sido sentidas pelos consumidores.

O resultado do indicador em abril foi impulsionado pela variações de um dos três grupos componentes do INCC, apesar do decréscimo nos outros dois. As oscilações foram as seguintes: materiais e equipamentos (-0,07% para 0,14%), serviços (0,88% para 0,65%) e mão de obra (0,27% para 0,23%).

Estes dados mostram que a inflação do aluguel caiu em abril, apesar da alta observada nos preços da construção e aos consumidores. Isso aconteceu porque o IPA ficou ainda mais negativo e puxou o IGP-M para baixo no mês.

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