Concursos federais: INPI pede novo edital com 458 vagas

De acordo com o documento enviado ao MDIC, foram solicitadas 458 vagas que serão ofertadas.

Último concurso INPI foi realizado ano passado e contou com 120 vagas.

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) solicitou ao governo federal a autorização para um novo edital.

Desta vez, o pedido é destinado ao preenchimento de 458 vagas para analistas, pesquisadores e tecnologistas.

O pedido foi enviado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ao qual o INPI é vinculado. Caberá ao MDIC agora solicitar o edital ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).

Vale destacar que o MGI concedeu o prazo de até 31 de maio para que os órgãos federais fizessem os pedidos de autorização para concursos públicos.

Os novos certames autorizados serão para provimento de vagas em 2025. De acordo com a ministra Esther Dweck é possível que, com as novas solicitações, uma nova edição do Concurso Nacional Unificado seja realizada. Tudo vai depender do orçamento da União e do número de editais que serão autorizados.

Vagas concurso INPI

De acordo com o documento enviado ao MDIC, foram solicitadas 458 vagas que serão distribuídas da seguinte forma:

  • Analista de planejamento, gestão e infraestrutura em propriedade industrial: 51 vagas;
  • Pesquisador em propriedade industrial: 254 vagas; e
  • Tecnologista em propriedade industrial : 153 vagas.

Para concorrer as vagas, os candidatos devem comprovar nível superior completo.

O INPI justifica no pedido de autorização do edital que as 120 vagas ofertadas no último edital não foram suficientes para atender a demanda do órgão.

“O INPI acredita que esses novos servidores, certamente, promoverão um importante aumento da produtividade do Instituto. Contudo, esse quantitativo é significativamente inferior à necessidade de força de trabalho já demonstrada pelo INPI, sobretudo ao observar-se o constante aumento da demanda pelos serviços da área finalística que impactam na área meio do Instituto, a evasão ocorrida nos últimos anos que reduziu fortemente o quadro de pessoal aliada à perspectiva de 97 (noventa e sete) aposentadorias nos próximos cinco anos.”

Vale lembrar que o último edital INPI contou exatamente com os mesmos cargos. Os salários oferecidos pelo INPI variam entre R$ 8.486,01 a R$ 11.205,93 dependendo do cargo.

O resultado final do certame já foi divulgado.

De acordo com o documento enviado ao MDIC, foram solicitadas 458 vagas que serão ofertadas.
De acordo com o documento enviado ao MDIC, foram solicitadas 458 vagas que serão ofertadas. Imagem: Divulgação

Novos concursos federais serão autorizados pelo governo Lula ainda em 2024

Recentemente, a ministra Esther Dweck anunciou que o Governo Federal irá lançar em 2024 novas autorizações para concursos públicos.

A notícia foi dada durante entrevista ao “Bom dia, Ministra!”, da TV Brasil, na última quinta-feira, dia 11.

“Terá sim a autorização de novas vagas neste ano e também alguns provimentos adicionais. Por exemplo, recentemente autorizei o caso da Polícia Penal, que o ministro Lewandowski me pediu por conta da emergência em Mossoró RN. Em algumas outras áreas estamos autorizando provimentos de concursos anteriores”, disse a ministra.

No entanto, mesmo com o anúncio das novas autorizações, a ministra não deu detalhes de quais órgãos seriam contemplados, tampouco o número de vagas para estas novas seleções.

Por outro lado, dado a urgência de certas contratações, especula-se que, entre os órgãos que poderiam ser contemplados com as novas autorizações estão o IBAMA e o ICMBio, ambos já foram inclusive citados pelo próprio presidente Lula.

A Agência Nacional de Mineração (ANM) também pode estar no próximo pacote de concursos, uma vez que o órgão já encaminhou pedido de abertura de edital.

Governo estuda novo CNU

A ministra também comentou a possibilidade de uma nova edição do Concurso Nacional Unificado (CNU).

A decisão irá depender da oferta de vagas e do orçamento da união. Mas, a ideia, segundo Esther, é manter o CNU como principal forma de ingresso no serviço público.

“Estamos estudando como torná-lo (CNU) uma forma frequente de ingresso no serviço público brasileiro, torná-lo perene”, explicou.

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