Uma nova varejista está em vias de ingressar no mercado brasileiro, com potencial para competir com estabelecimentos como Renner e seus similares. Trata-se das lojas H&M, que em breve abrirão suas portas, surgindo como uma concorrente direta aos grandes players do mercado. Marcas como Riachuelo e C&A enfrentam a possibilidade de uma concorrência intensificada, com a chegada iminente da varejista. Além do desafio já apresentado pela Shein, outra empresa em ascensão, a fatia de consumidores também será disputada por essa nova entrada.
A H&M tem planos para desembarcar no Brasil em 2025. Assim, mesmo antes de estabelecer-se oficialmente, já projeta impactos nas vendas das principais lojas do país. Com a intenção de criar uma presença sólida, a varejista sueca pretende combinar lojas físicas e comércio eletrônico. Apesar da empresa ainda ser desconhecida para grande parte da população brasileira, sua oferta de moda e estilo em sintonia com marcas como Renner e Riachuelo promete atrair o interesse dos consumidores.
Nova varejista no Brasil chegará em breve
A vantagem competitiva da H&M é refletida nos preços acessíveis, uma característica que poderá conquistar o vasto mercado brasileiro. Similar ao fenômeno vivenciado pela Shein, a H&M provavelmente encontrará sucesso, aproveitando preços mais em conta como impulso para sua aceitação. Esse cenário também enfatiza a preferência dos consumidores por opções acessíveis, tornando as chances de êxito ainda mais evidentes.
Tanto a H&M quanto a Shein trazem diferenciais em relação às lojas brasileiras. A busca por preços atrativos destaca-se como uma vantagem significativa, representando um desafio para marcas locais como Renner, C&A e Riachuelo. A resposta para manter a atenção do público consumidor exige inovação e a habilidade de satisfazer o mercado com constantes novidades.
Primeiras lojas
Segundo informações apuradas, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro estão previstas para serem os primeiros locais a receberem lojas da varejista de moda sueca H&M. De acordo com fontes do setor de varejo, essas lojas seriam inauguradas em shopping centers nas capitais e as negociações iniciais estão sendo conduzidas com as empresas Multiplan, Aliansce e Iguatemi. O plano inicial é abrir entre seis a oito lojas nessas cidades.
A H&M informou que pretende iniciar sua presença nas principais cidades do Sudeste do Brasil em 2025. A empresa mencionou o desejo de introduzir seu conceito de moda, qualidade e sustentabilidade a preços acessíveis para os clientes no país. Além disso, a H&M tem planos de lançar sua plataforma de vendas online no Brasil.
De acordo com as fontes, a multinacional já havia sondado o Brasil em diferentes ocasiões, mas agora a entrada no mercado brasileiro é uma certeza. Assim, as negociações com empresas de shopping centers se intensificaram nos últimos três meses. Em São Paulo, a H&M demonstrou um interesse específico em shoppings como JK Iguatemi, Morumbi e Anália Franco.
Representantes da empresa já visitaram o Brasil pessoalmente para tratar da abertura das lojas. No entanto, as negociações estão sendo intermediadas por um terceiro, o Grupo Dorben.
O Grupo Dorben é responsável por representar a marca na América Central. No Brasil, a empresa opera a loja da marca de moda de luxo Jimmy Choo, conhecida pelos seus sapatos sofisticados, bem como lojas de outras marcas como Tod’s, Tory Burch e Michael Kors.
O que essas lojas têm de diferente das lojas brasileiras, como a Renner?
Ademais, a Shein demonstra interesse em fazer do Brasil um centro de distribuição, com planos de envolver designers, materiais e produção brasileira em sua estratégia global. A H&M, embora opte por uma presença inicialmente física a partir de 2025, pode seguir um caminho similar aproveitando o sucesso da Shein no mercado brasileiro.
Em resumo, a iminente entrada da H&M no mercado brasileiro promete agitar a competição entre as varejistas locais e as crescentes forças internacionais, como a Shein. Preços atrativos e o compromisso em agradar o público consumidor prometem fazer dessas novas opções comerciais um desafio para as marcas estabelecidas. Enquanto isso, os consumidores brasileiros podem esperar um leque ainda mais amplo de opções de moda e estilo.