Como usar o hífen? Decore essa regra e acerte todas as questões

Como usar o hífen? Decore essa regra e acerte todas as questões

Confira os usos do sinal gráfico e não erre mais

Na maioria das provas de linguagem, principalmente aquelas que incluem a ortografia como conteúdo predominante, é cobrado o modo correto de como usar o hífen, além de suas excepcionalidades gramaticais.

Em geral, a dificuldade é exatamente decorar essas regras. Uma vez que não é algo que todos estão acostumados no dia a dia, ainda mais que os critérios de uso não se mostram presentes no vocabulário oral.

Confira como usar o hífen

Com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, ocorreram muitas alterações que impactaram as maneiras de como usar o hífen, como é o caso da utilização quando a primeira palavra terminar com a mesma vogal em que começa a segunda.

Ainda, para decorar as regras e acertar todas as questões, é necessário entender as suas funções, a saber: unir palavras compostas, além de pronomes oblíquos e algumas formas verbais de mesóclise e ênclise.

Para mais, a utilização do hífen tem o intuito de separar as sílabas de algum dado vocálico e ligar prefixos com algumas determinadas palavras.

Segunda palavra iniciada com H

Em geral, o brasileiro entende o H como um vocabulário sem importância, já que não é dotado de som, mas esse pensamento está bem equivocado. Aqui, ele possui muita relevância e continua fácil de compreender suas normas.

Via de regra, a letra “H” não deve aparecer associada a um prefixo sem a existência de uma simbologia que o separe, nesse caso, o hífen. Por exemplo: anti-histamínico, pré-histórico, entre outros.

Palavras iguais ou semelhantes

Outro caso bem clássico de como usar o hífen é quando a palavra composta contém dois termos que são iguais ou que são muitíssimo parecidos. No entanto, essa é uma regra que merece atenção em dobro por conta das suas exceções.

Apesar disso, em quase 100% dos casos, esse acordo ortográfico é válido. Ou seja, o uso é legítimo em termos de ligações iguais e em palavras onomatopaicas, que, em resumo, são unidades léxicas que buscam reproduzir aproximadamente determinados sons ou ruídos.

Por exemplo, tem-se o jogo “pingue-pongue”, a brincadeira “esconde-esconde”, o barulho do relógio “tique-taque” etc.

Prefixos Hiper-, inter-, super- com a segunda palavra iniciada por H ou R

Mais uma vez, como já dito, essa é uma regra gramatical em que é preciso simplesmente decorar, sem muitas explicações semânticas.

Logo, toda vez que aparecer os prefixos citados acima, acompanhados de palavras que começam com H ou R, o hífen, o sinal deve ser utilizado, por exemplo: super-herói, inter-racial, hiper-honesto.

Nesse contexto, também é interessante entender que esse fato exclui a necessidade do hífen em qualquer outro caso, como comumente surge a dúvida com a palavra “supermercado”.

Prefixo Sub

Dentro desse cenário, outra maneira de como usar o hífen é quando o segundo termo é acompanhado do prefixo “sub”. Porém, essa definição não é aplicável em todas as sentenças e suas exceções também precisam ser estudadas.

Segundo a Nova Reforma Ortográfica, quando o prefixo em questão é utilizado para indicar inferioridade, seja de um cargo ou de um espaço físico, e antecede uma palavra iniciada com “B”, “H” ou “R”, o hífen é requerido. Por exemplo: sub-humano, sub-roteirista, sub-região.

Assim, em qualquer caso diferente, o uso não é permitido e é considerado um erro ortográfico da língua portuguesa, como “subnutrição”, “subsolo”, “subsecretaria”, entre outros.

Prefixo Mal com a segunda palavra iniciada por vogal ou pelas letras H e L

Para mais, tem-se a regra aplicada ao prefixo “Mal”, que não faz referência nenhuma ao “Mau”, afinal, são adjetivos diferentes e com sentidos também distintos. Por isso, saber essa diferenciação também é muito importante.

De toda forma, o uso do hífen é obrigatório nas palavras com “H”, com “L” ou com uma vogal, sucedentes do prefixo “mal”. Por exemplo: mal-amado, mal-lavado, mal-humorado etc.

Como reforçado no tópico acima, os demais termos não contemplam esse critério e deve seguir sem separação, como “malcriado” e “maltratado”.

Sufixos derivados do idioma Tupi-Guarani

Por fim, uma norma inusitada de como usar o hífen é vista das situações em que a palavra da oração contém um sufixo de origem Tupi-Guarani. Por exemplo: Capim-açu, Ceará-mirim.

Inclusive, dar atenção à linguagem de outras culturas e escrever corretamente os dizeres do seu vocabulário é uma maneira de valorizar a diversidade idiomática.

Agora que sabe algumas regras de como usar o hífen, é momento de pôr os ensinamentos em prática. Para isso, se tiver mais dúvidas, estude a gramática por meio de cursos online e outros recursos de estudo.

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