Como identificar a moeda de Tiradentes que pode valer R$ 200

Uma simples moeda que faz uma homenagem ao Tiradentes pode valer até R$ 200. Mas é preciso prestar atenção aos detalhes

Uma simples moeda de 5 centavos por ser vendida a nada menos do que R$ 200. Ao menos é o que garantem os especialistas na área. A boa notícia é que boa parte de população não sabe desta informação, e se você se informar da melhor maneira possível, poderá sair na frente nesta corrida.

Atualmente, o Brasil conta com dezenas de milhares de moedas raras em todas as regiões do país. Não é necessário ser um especialista para encontrar estes pequenos tesouros. Adultos, idosos e até mesmo crianças podem encontrar exemplares que valem muito dinheiro no final das contas.

Neste artigo específico, vamos falar sobre a moeda de 5 centavos do ano de 2011. Trata-se de uma peça que ainda está em circulação. Na prática, isso significa que ela pode ser encontrada em um troco a qualquer momento. Mas é preciso prestar bastante atenção para não deixar o exemplar passar.

De que moeda estamos falando?

Com base em informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC), separamos abaixo uma lista com as principais características desta moeda de 5 centavos do ano de 2011.

Esta é uma peça que faz homenagem ao líder da Inconfidência Mineira, Tiradentes. Trata-se de um dos personagens mais importantes da história do Brasil.

  • Novo Padrão Monetário 2º Família Diversos Metais;
  • Plano Monetário: Padrão Real 2º Família (1998-atualmente);
  • Período: República;
  • Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
  • Diâmetro: 22mm;
  • Peso: 4.10gr;
  • Metal: Aço Revestido de Cobre;
  • Borda: Lisa;
  • Reverso: Moeda;
  • Desenho do Anverso: Busto de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, ladeado pelo dístico Brasil e por motivos alusivos à Inconfidência Mineira, o triângulo da bandeira dos inconfidentes, com uma pomba que representa a liberdade e a paz;
  • Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial 5 centavos e a data. À direita do valor, a constelação do Cruzeiro do Sul.
Como identificar a moeda de Tiradentes que pode valer R$ 200
Esta é uma moeda de 5 centavos do ano de 2011. Imagem: Reprodução

Quando esta moeda é rara

Encontrou a moeda de 5 centavos do ano de 2011? O próximo passo é ter calma. Nem todas estas peças podem ser consideradas raras. Para que elas sejam valiosas, é necessário que elas contem com um pequeno erro de cunhagem, conhecido no meio da numismática como “reverso invertido”.

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

Os valores

Abaixo, você pode conferir os valores detalhados de uma moeda de 5 centavos do ano de 2011, considerando os patamares mais atualizados de catálogos numismáticos:

MBCSOBERBAFLOR DE CUNHO
R$ 100,00R$ 150,00R$ 200,00

Seja como for, é sempre importante lembrar que a definição do valor de uma moeda rara não é objetiva. É preciso que o cidadão invista em seu poder de negociação, para conseguir sempre o melhor valor possível.

“Definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry. 

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