O cidadão tem toda sua vida profissional registrada na Carteira de Trabalho. O documento é o principal no mercado trabalhista, uma vez que é possível garantir todos os direitos previstos em lei.
Veja como emitir o registro a seguir.
Como tirar a Carteira de Trabalho?
O trabalhador pode emitir a Carteira de Trabalho Digital. O procedimento é simples e gratuito. Basta ter uma conta na plataforma Gov.br e apresentar o número do CPF. No entanto, antes disso será necessário baixar a CTPS Digital na loja de aplicativos do seu celular, disponível para versão Android ou versão IOS.
Todavia, caso não possua um celular smartphone para acessar o aplicativo, basta emitir a CTPS Digital pelo site, também através do login na plataforma gov.br. Contudo, se não possui uma conta no site do Governo Federal, veja como abrir uma seguindo o passo a passo abaixo:
- Entre no link;
- Informe o seu CPF, nome, data de nascimento, nome da mãe, estado em que nasceu;
- Na sequência, responda as cinco perguntas sobre sua trajetória profissional;
- Feito isto, receberá uma senha temporária que precisará ser trocada no primeiro acesso;
- Para finalizar, basta acessar o site ou aplicativo para a emissão da Carteira de Trabalho no formato digital.
Vale ressaltar que através da CTPS digital, o trabalhador consegue:
- Acompanhar contrato de trabalho;
- Solicitar o seguro-desemprego;
- Ver o calendário de pagamento do abono salário e do benefício emergencial;
- Compartilhar as informações do documento para comprovar experiência profissional.
No que se refere a Carteira de Trabalho impressa, precisa ser utilizada apenas por servidores públicos ou trabalhadores que atuam em empresas internacionais.
Novo RG digital: Quando trocar o documento antigo?
Os brasileiros podem emitir desde o dia 1º de março a nova carteira de identidade nacional, apelidada de RG digital. O novo documento terá o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como número de identificação principal e contará com autenticação por meio de um QR Code.
De acordo com as informações, o novo documento foi lançado para unificar o número de identificação dos cidadãos. Isso porque, até então, cada estado do país tinha autonomia para emitir os seus próprios números de identificação.
Sendo assim, quando um cidadão solicitava uma segunda via do seu RG em outro estado, um novo número de registro seria emitido em seu nome. Assim, a partir do novo modelo, a numeração será única para cada um, sendo ela o CPF.
Dentre as novidades trazidas com o novo RG, estão:
- Acesso facilitado aos serviços públicos, como a realização digital da prova de vida para o INSS;
- Auxilio na identificação do cidadão para a concessão de benefícios sociais e adesão a programas federais;
- Maior segurança contra a falsificação da carteira de identidade;
- Possibilidade da declaração múltipla de filiação;
- Inclusão de nome social sem a necessidade de alteração no registro civil;
- Declaração de gênero não binário;
- União de diversos documentos: título de eleitor, numeração da Carteira de Trabalho e Previdência Social, certificado militar, CNH, documento de identidade profissional, carteira nacional de saúde e números de NIS/PIS/Pasep;
- Possibilidade de constar, ainda, indicativos para pessoas com necessidades especiais e o Código Internacional de Doenças (CID);
- Possibilidade de viagens internacionais no Mercosul pelo código MRZ (Machine Readable Zone).
Quando trocar o RG?
Em suma, o documento antigo só deve ser trocado pelo novo quando o mesmo vencer ou em casos de primeira via. No que se refere ao vencimento:
- Crianças de 0 a 12 anos – O RG atual ainda terá validade de 5 anos;
- Pessoas de 12 a 60 anos – O RG atual ainda terá validade por 10 anos;
- Idosos acima dos 60 anos – O RG atual terá validade por tempo indeterminado.
Diante de tais informações, o novo documento só será obrigatório para o público em 2032, quando todo o adulto com o prazo de 10 anos para o vencimento tiver expirado.