Como a atual recessão econômica afeta as mensalidades escolares

As escolas privadas  vivem uma fase de incertezas desde o início de 2020. Com o surgimento da pandemia da covid-19 e a suspensão das aulas presenciais, muitas unidades de ensino se viram diante do enorme desafio de dar continuidade ao ensino de modo remoto.

A maioria das escolas da rede privada conseguiram se adaptar ao novo cenário. No entanto, é inegável o impacto desse novo cenário no quadro de contratações e na ficha salarial de professores e funcionários visto que reajustes nas mensalidades foram impostos. Assim, a situação que já estava bem complexa pouco mudou neste ano de 2021.

A educação infantil foi a mais afetada

De acordo com a Associação Brasileira de Educação Infantil (ASBREI), os alunos da educação infantil foram os mais afetados. A educação infantil compreende diversos níveis, como creches e pré-escolas. Por mais que as escolas se esforcem para disponibilizar espaços físicos arejados e com possibilidade de distanciamento, ainda é difícil a oferta de um ensino a distância de qualidade para bebês e crianças. E isso pode ser visto nas estatísticas. Estima-se que mais da metade dos alunos nessa faixa de ensino deixaram as escolas. A alternativa de ofertar um ensino híbrido no momento parece distante, porém, já consta em alguns contratos para o ano de 2022.

A Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP) diz que cada escola tem autonomia para definir o valor das mensalidades. Os dados mostram que nos últimos meses os valores subiram devido aos investimentos em suporte tecnológico e em treinamento de professores. A previsão é que a média de reajustes fique entre 3 e 5%. Porém, devemos estar atentos quanto a irregularidades na precificação visto que o valor varia de escola para escola. 

A  Lei 9870/99 exige que as unidades de ensino ajustem as suas mensalidades com base na variação de tiveram com custos internos. No entanto, caso solicitadas, as escolas devem apresentar os dados que comprovem e justifiquem o aumento. Muitas famílias têm reclamado da falta de consideração de muitas escolas que sobem os preços mesmo diante da forte crise econômica nacional, mas é o repasse dos novos gastos é inevitável.

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