Cerca de 25% dos empregados de bares e restaurantes foram afastados em janeiro

De acordo com dados oficiais, número de empregados afastados por doença em janeiro foi recorde em todo o Brasil

Um a cada quatro empregados de bares e restaurantes no Brasil foi afastado das atividades no último mês de janeiro no país. Quem está dizendo isso é a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). De acordo com esses números, a situação foi complexa para muitos empregadores durante este período.

Os motivos dos afastamentos foram os mais variados, mas o principal deles foi o aumento na questão das infecções neste período. Era empregado com Covid, gripado e até com dengue. Neste último caso, a situação foi um pouco pior nas empresas que possuem sede no Nordeste. É isso o que a Abrasel está explicando neste momento.

Em um modo mais nacional, a questão da Covid-19 veio com força neste início de ano. É que muitos empregados acabaram contraindo a variante ômicron neste primeiro mês do ano. As regras ainda do último mês de janeiro falavam que os empregados precisavam ficar afastados do trabalho por um período de, no mínimo, dez dias. Logo depois isso caiu para sete.

Essa é uma situação que acabou pesando também para os empregadores. É que quando um empregado se afasta por menos de 15 dias por motivo de doença, o patrão precisa seguir pagando o salário. Se passar desse prazo, então o trabalhador acaba sendo beneficiado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em resumo, um processo que acabou sendo muito comum nestes últimos dias foi a situação das empresas que tiveram que afastar os seus empregados e mesmo assim tiveram que seguir pagando os seus salários. De acordo com o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, isso acabou gerando prejuízo a uma em cada três empresas de bares e restaurantes no país.

Regras de adoecimento no trabalho

Muita gente ainda não sabe, mas o Governo Federal acabou de baixar uma portaria sobre esse tema. De acordo com as novas regras, o usuário que contrai Covid pode ficar em casa por, no mínimo, sete dias de confinamento.

Esse prazo diminuiu justamente por pressão dos empresários. De todo modo, todas as outras regras seguem valendo normalmente. Se você contrair a doença, não precisa mostrar o atestado necessariamente. Um simples teste já serve como uma comprovação.

Além disso, segue valendo a ideia de que se você é um empregado que se afasta por menos de 15 dias, quem segue pagando o seu salário é o empregador. Caso seja mais do que esse período, quem paga é o INSS.

Além dos empregados

Que a situação da pandemia do coronavírus piorou no Brasil nos últimos meses, isso é fato. Assim como no ano passado, os aumentos provocaram pressão nas instituições de saúde. Desta vez, no entanto, o número de mortes é notadamente menor.

De todo modo, analistas afirmam que é importante continuar se cuidando para não dar chance para o azar. A ideia é manter sempre o calendário de vacinação atualizado. Todos os estados oferecer a vacina gratuitamente.

Além disso, é preciso continuar com todos os outros cuidados como usar máscara ao sair de casa e manter o distanciamento tanto quanto possível. A avaliação dos principais especialistas da área é de que a pandemia ainda não acabou.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.