O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, comentou sobre várias temáticas relacionadas a instituição financeira em entrevista ao programa Sem Censura da TV Brasil.
O executivo salientou sobre o financiamento de imóveis, expansão do banco, auxílio emergencial e programas e linhas de crédito para micro e pequenas empresas brasileiras.
Todavia, o assunto que mais ganhou engajamento na oportunidade foi o lançamento do grande programa de microcrédito, que está previsto para ser liberado no aplicativo Caixa Tem no mês de setembro.
De acordo com o presidente da instituição, o objetivo é disponibilizar um crédito, que pode variar entre R$ 500 e R$ 3 mil, pré-aprovado e com possibilidade de parcelamento de 18 a 24 meses.
A expectativa é apoiar os 30 milhões de cidadãos de baixa renda após o encerramento do auxílio emergencial. Diante disso, a liberação ocorrerá em dois grupos. O primeiro com os cidadãos beneficiários do Bolsa Família, e o segundo grupo que têm condições de pagar o pequeno crédito.
Por fim, Guimarães ainda destacou que antes de contratar o crédito, os cidadãos interessados serão notificados das condições do empréstimo, como valor, juros sobre a quantia e quantidade de parcelas. Contudo, a intenção da Caixa é liberar a nova linha quando o Bolsa Família for implementado.
Quando começa o pagamento em dobro do Bolsa Família?
Está em trâmite na Câmara dos Deputados uma proposta que prevê pagamentos em dobro de benefícios concedidos pelo Bolsa Família. O texto está em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas Comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça.
O Projeto de Lei 681/2020 de autoria da deputada federal Jandira Feghali, visa dobrar o valor de três benefícios do programa social durante a pandemia decorrente da Covid-19. Sendo o primeiro o abono básico destinado as famílias de baixa renda, passando de R$ 89 para R$ 178.
O segundo referente ao benefício variável, destinado a famílias que possuem em sua composição gestantes, nutrizes e crianças entre 0 e 12 anos, ou ainda adolescentes de até 15 anos. O novo valor subirá de R$ 41 para R$ 82.
Por fim, o benefício destinado as famílias de baixa renda compostas por jovens entre 16 e 17 anos também será dobrado, passando de R$ 48 atuais para R$ 96.
Conforme o texto, após a possível aprovação os segurados poderão contar o benefício mais vantajoso. Ou seja, se o abono do Bolsa Família for superior ao benefício do auxílio emergencial, este será considerado.