BOMBA! Guedes não deve continuar

BOMBA! De acordo com interlocutores. o ministro da Economia, Paulo Guedes, não deve continuar no governo caso o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seja reeleito em 2022. Na realidade, o próprio ministro foi quem afirmou isso. A informação é do jornal O Globo.

Mesmo assim, Guedes não teria descartado o andamento do seu trabalho este ano. Sua pretensão seria entregar “um país democrático”, mirando em reformas e privatizações.

Ao menos três reformas já foram propostas ou realizadas. Entre as realizadas está a reforma da previdência, aprovada em 2019. Outras duas principais são as reformas administras e tributárias, que estão no Congresso Nacional.

Guedes avalia: Paralisação de reformas pode prejudicar Bolsonaro

Guedes também chamou atenção para as reformas administrativa e tributária no sentido que, de acordo com ele, elas podem prejudicar a reeleição do presidente. O motivo? A não realização destas poderia prejudicar ainda mais a economia, que já estaria sofrendo os impactos da pandemia.

Entre polemicas na sua fala e ministério, Guedes não se poupou em analisar que este é um momento de ataque e ação.

“É claro que tem gente dentro do governo que defende esse ponto de vista —a turma que diz ‘vamos parar a reforma, e a gente vai ganhar voto. Agora, vai parar tudo, vai queimar tudo? Não. A opinião pública brasileira está madura. Quer a reforma administrativa, como queria a reforma da Previdência, como quer a reforma tributária. Se você parar isso para tentar ganhar uma eleição, vai perder mais voto do que ganhar”, afirmou Guedes em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

“Agora vem a eleição? Nós vamos para o ataque. Vai ter Bolsa Família melhorado, Bônus de Inclusão Produtiva, o Bônus de Incentivo à Qualificação, vai ter uma porção de coisa boa para vocês baterem palmas. Tudo certinho, feito com seriedade, sem furar teto, sem confusão”, continuou.

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Centrão e as reformas

Guedes deu andamento as reformas, após um conturbado Orçamento 2021, que foi sancionado recentemente. Uma das estratégias para dar andamento nas demandas e preparar a reeleição do presidente é o apoio e negociações com o centrão.

“O centrão acabou vindo para cá, deu sustentação parlamentar. Foi só eleger os presidentes da Câmara e do Senado que veio a aprovação de várias medidas — o Banco Central independente, novo marco fiscal, saneamento, gás natural, Correios, Eletrobras, Lei das Startups, Lei de Falências. Tudo começou a andar, está acelerando o ritmo de reformas”, disse Guedes.

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