E não é só ex-ministro Sergio Moro que mira nas eleições de 2022, o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já começou a criticar seus possíveis opositores e até comentou de um possível debate com um deles. Pois é, as eleições estão aí.
Ao falar de ex-presidente, de 2003 a 2011, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro declarou que “não tem futuro” nas eleições de 2022. “Eu acredito que Lula não tem mais futuro na política. Passou o tempo do PT. Não estou preocupado com Lula e poderia debater com ele sem problema algum”, declarou Bolsonaro durante o Correio Debate, da emissora de rádio paraibana Rede Correio Sat.
Por essa declaração será que haveria um presidente mais presente nos debates? Ainda não se sabe, na sua eleição em 2018, o presidente preferiu não comparecer em todos eles.
Já sobre seu ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, agora filiado ao Podemos, o presidente Bolsonaro disse que o problema seria que ele é “frio”, dando a entender que não teria perfil para convencer a população que é a melhor opção.
“Quando estava no meu governo, ele nunca contou uma piada, raramente conversava. Ele tem o direito de sair candidato em 2022, mas quero saber como ele vai conversar com a população”, avaliou Bolsonaro.
Filiação de Bolsonaro
Na entrevista Bolsonaro também voltou a falar sobre uma dúvida: “irá se filiar ao PL ou não?”, “por qual partido deve concorrer?”, a resposta parece ainda não estar certa. “Converso com ele (Valdemar Costa Neto, presidente do partido) nos próximos dias. Mas, na política, só está fechado quando fecha”, argumentou o presidente.
Bolsonaro já esta a dois anos sem partido e para concorrer as eleições de 2022 precisa de uma filiação. O ex-deputado foi eleito, na época, no partido PSL, de onde saiu com desavenças. Ele até tentou fundar um partido, o “Aliança pelo Brasil”, mas parece que a ideia não deu muito certo, já que as assinaturas necessárias para iniciar o grupo político não foram suficientes, conforme prevê a legislação.
Se a história de fundar um partido ficou pra depois, sua filiação a outro partido é certa, ao PL pode acontecer ainda em novembro. Entraves estaduais chegaram a vir a público, mas parece que isso não deve ser um impeditivo.
O que pode enfrentar o próximo presidente?
O cenário não é muito positivo no Brasil, com famílias em extrema pobreza e pobreza aumentando, além do desemprego e dos baixos salário, isso sem falar na inflação. O problema é tamanho que o preço de alguns itens chegaram a dobrar e outros tiveram até que deixar de ser consumido na mesa dos brasileiros mais pobres. O preço do gás de cozinha também assunta e pode chegar até R$ 200, dá para acreditar?
Neste cenário, o Bolsa Família deixou de ser pago, dando espaço para o Auxílio Brasil.