O governo federal retoma oficialmente nesta semana os pagamentos de novas rodadas do Bolsa Família. Nesta segunda-feira (25), por exemplo, é a vez dos usuários que possuem o Número de Identificação Social (NIS) final 7. O dinheiro está na conta desde as primeiras horas da manhã.
No caso específico das pessoas deste grupo, os pagamentos foram liberados de forma antecipada desde o último sábado (22). Mas não existia nenhum tipo de obrigação para que a movimentação fosse realizada nesta data. A contar a partir de hoje, os usuários têm 120 dias, ou seja, quatro meses para movimentar a quantia.
Confira o calendário completo de pagamentos do Bolsa Família para este mês de março:
- Usuários com NIS final 1: 15 de março;
- Usuários com NIS final 2: 18 de março;
- Usuários com NIS final 3: 19 de março;
- Usuários com NIS final 4: 20 de março;
- Usuários com NIS final 5: 21 de março;
- Usuários com NIS final 6: 22 de março;
- Usuários com NIS final 7: 25 de março;
- Usuários com NIS final 8: 26 de de março;
- Usuários com NIS final 9: 27 de de março;
- Usuários com NIS final 0: 28 de de março.
Os valores para o NIS 7
Neste mês de março, o valor base de pagamentos do Bolsa Família parte sempre de uma trampolim de R$ 600 por família. Este patamar, no entanto, pode variar de acordo com uma série de pontos, como a quantidade de adicionais internos a que cada família tem direito.
Abaixo, você pode conferir a lista completa de adicionais que estão sendo pagos dentro do sistema do Bolsa Família neste mês de março:
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa da família;
- Benefício Complementar (BCO): valor adicional para garantir um total mínimo de R$ 600 por família;
- Benefício Primeira Infância (BPI): acréscimo de R$ 150 por criança de 0 a 7 anos;
- Benefício Variável Familiar (BVF): acréscimo de R$ 50 para gestantes e crianças de 7 a 18 anos;
- Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): acréscimo de R$ 50 por membro da família com até sete meses de idade (nutriz);
- Benefício Extraordinário de Transição (BET): pago em casos específicos para garantir valores anteriores ao programa Auxílio Brasil até maio de 2025.
Movimentando o Bolsa Família
Não é preciso sair de casa para movimentar a quantia. O cidadão que recebe o dinheiro, pode usar o saldo através do app oficial do Caixa Tem. Por este aplicativo gratuito, é possível pagar contas, transferir saldos para outros bancos e até mesmo gerar um código para saque em caixas eletrônicos, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui.
Não leva muito jeito com o mundo digital? Existe ainda a opção de usar os cartões do Bolsa Família, ou mesmo do antigo Auxílio Brasil para sacar o valor de forma presencial. Estes cartões não perderam a validade e podem ser usados normalmente, desde que estejam em bom estado de conservação.
Por que estou recebendo menos?
Alguns usuários que possuem o NIS final 7 perceberam que estão recebendo apenas a metade do que costumavam receber nos meses anteriores. Isso pode acontecer porque o cidadão entrou na chamada regra de proteção, que indica que o indivíduo registrou um aumento na sua renda per capita.
Quando este aumento é percebido pelo governo federal, o saldo do Bolsa Família é cortado pela metade, e o indivíduo segue recebendo este valor por apenas mais dois anos, até que o projeto seja cortado. Mas o corte vai acontecer apenas a depender do tamanho do aumento da sua renda per capita
- quando a renda é elevada para um valor menor do que R$ 218
Quando a renda per capita da sua família sobe, mas fica abaixo dos R$ 218, nada ocorre. Neste caso, não há nenhum impedimento para que o cidadão siga recebendo o Bolsa Família normalmente. O valor não é reduzido, e a família segue dentro do sistema de recebimento.
- quando a renda é elevada para algo entre R$ 219 e R$ 660
Quando a renda per capita de uma família é elevada para algo entre R$ 219 e R$ 660, o cenário muda um pouco. Neste caso, o cidadão entra na Regra de Proteção. Ele vai seguir recebendo o valor do Bolsa Família de forma reduzida por mais dois anos. Caso a renda volte a cair, ele volta a receber o patamar natural.
- quando a renda é elevada para mais de R$ 660
Quando a renda per capita da família sobe para algo além de meio salário mínimo, o cidadão é automaticamente retirado do programa social. Neste caso, o Governo Federal passa a considerar que o cidadão não precisa mais receber o dinheiro do Bolsa Família, e precisa ceder a vaga para um outro usuário que esteja passando por mais necessidades.